segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Regras da Vida

Na minha cabeça desde que eu engravidei era assim: como eu, que trabalho desde os 14, workaholic convicta, independente financeiramente ia ficar em casa cuidando de um bebê? Emendar a licença maternidade com as férias e ficar mais um mês em casa? Sem chance! Parar de trabalhar então, nunquinha. Isso é emburrecer!

Quando a Maria Beatriz nasceu eu não via hora de voltar à ativa. Eu achava que essa seria a salvação dos meus problemas. Engano meu.

Ok, a depressão pós parto contribuiu bastante para esse comportamento. Naquela época, tudo que me tirasse de casa e de perto da minha filha eu abraçava, sem pensar.
 Hoje é diferente. Porque estou diferente.
 Saí do meu emprego no meio de janeiro, depois de um mês de férias. Férias da vida corporativa. Um mês trabalhando apenas como mãe. E tenho que dizer que é o melhor emprego do mundo.
 A Beatriz já está maiorzinha, mais independente, mas ainda sim me solicita bastante, claro.
E desde que estou em casa tenho pensado muito nisso (sem culpa! que progresso!): se com 1 ano e meio ela precisa ainda tanto de mim, imagina como era antes dela completar o primeiro ano de vida.
Sinceramente não me lembro muito dessa época, mas suponho que era muito, muito mesmo.
 E tenho que admitir que a conclusão que tiro disso é que se as minhas condições emocionais fossem outras eu teria ficado em casa sim, com o maior prazer do mundo. E que agora eu entendo as minhas amigas que pararam de trabalhar quando se tornaram mãe.

Sem preconceito. A gente não emburrece quando fica em casa cuidando do filho. O que eu aprendo como mãe da Maria Beatriz curso nenhum, nem trabalho nenhum vai me ensinar. Ficar com ela para mim e um intensivão de jogo de cintura, paciência, argumentação e persuasão, aulas de canto e dança, persistência, autoconhecimento, improvisação, criatividade e resistência física entre outros.
Nossa convivência não tem substituição a altura. E chegar ao final do dia e não estar cansada e nem estressada faz com que eu aproveite muito mais os abraços e beijos que ela me dá.





Não, não estou querendo dizer com isso que eu não vou voltar a trabalhar.
Eu gosto de trabalhar, sempre gostei, faz parte de quem eu sou.
E só que hoje eu enxergo tudo de maneira diferente. Entendo que a nossa vida é feita de fases. Tudo tem sua hora.

 Minha amiga Ju Matheus disse uma vez que filhos são o "melhor projeto de nossas vidas".
São mesmo. E todo bom profissional sabe que um projeto para dar certo precisa de total dedicação do autor/criador no início de sua existência.
 Mãe de Menina

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dizer não cansa demais.

Eu tenho estado bem cansada esses tempos. Mas parei para prestar atenção porque não podia ser cansaço físico. Eu me acostumei a maratona de banho, brincadeiras, abaixa, levanta, horas de colo, trocas de roupa, dar comida, troca fralda...enfim.
E ao final do dia é só esticar o corpo na cama, colocar os pés para cima, ter uma boa noite de sono (ou não) e tudo resolvido.

E aí eu me dei conta de que o cansaço é mental. E tem dias que estou realmente exausta.
Maria Beatriz sempre foi obediente, mas de uns tempos para cá ela está terrível. Me testa a todo momento e vai até o fim. Eu tenho que repetir não pode inúmeras vezes, ou inventar algo para distraí-la, ou dar bronca, ou deixar de castigo, ou tirar o brinquedo, ou mudá-la de ambiente.
É muito, muito, muuuito desgastante e beeeem solitário.
E apesar de muito necessário, eu me canso de dizer tanto não.

A Beatriz está mimada. No começo das férias o Giovane e eu conversamos sobre isso e eu fiquei até de conversar na escola. Ela tem tido verdadeiros ataques.

Primeira filha, neta, sobrinha, prima e blá blá blá. E ainda xodozinho do berçário! Ela acha que pode tudo e se acha dona do mundo!! E vou te dizer, não tem como ser diferente. Nós, pais, controlamos o quanto dá, mas às vezes fica difícil.
Todo mundo sempre pronto para rolar no chão, para deixar ela fazer o que quiser, para achar tudo fofinho....ela deita e rola!

Eu entendo o outro lado, de querer agradar sempre, aproveitar ao máximo, curtir cada fase. Eu sei melhor do que ninguém o quanto ela é gostosa. Mas confesso que essas influências externas não facilitam em nada a minha vida de mãe. E sim, sei que tenho que aprender a conviver com elas.

Eu sempre achei, e ainda acho, que criança tem que aprender desde bebezinho a ouvir não e a entender que existem momentos e momentos, para tudo. Tem que saber que nem sempre a titia vai estar afim de brincar e às vezes vai preferir assistir a novela. Ou que o vovô não perde o jogo de futebol por nada, muito menos para assistir a Galinha Pintadinha pela vigésima vez...e por aí vai.

Eu mesma digo não para ela. Porque eu tenho as minhas coisas para fazer, meus momentos de ficar de pernas pro ar. Sou mãe mas sou filha de deus! Nem sempre eu estou com vontade de brincar de massinha sentada no chão. E não sou menos mãe por causa disso. Nossos momentos juntas são incríveis e muito divertidos.
Mas acho que a gente cria indivíduos que tem acima de tudo, que aprender a conviver consigo mesmo.

E mais: além de mim, que travo verdadeiras batalhas com ela e gasto muita energia com isso tudo, quem mais sofre é a própria Beatriz. Acho que quanto mais cedo a criança aprender a ter paciência, a saber que existem as vontades e as necessidades do outro, a ficar sozinha, a não ter tudo nas mão o e na hora que ela quer, melhor.

Eu sei que educar é um processo. Aprendizagem é um processo. Que os mimos fora de casa fazem parte. Que muitas mães já passaram e vão passar por esse momento. E que está só começando. Sei de tudo isso.

Mas acho importante levantar o assunto.
Porque quando a gente cresce e vira gente grande, o mundo lá fora não está à nossa disposição.
E os castigos podem ser bem mais dolorosos do que ficar sentada num canto pensando no que fez de errado.

Mãe de Menina

domingo, 23 de janeiro de 2011

O que é o tempo...

Meu último post ainda foi no ano passado, um dia antes da festa de aniversário. E de lá pra cá tantas coisas (boas, Graças a Deus) aconteceram!!!

A festa de 4 anos dele foi incrível!! Mais uma vez toda pensada, planejada e feita por mim, lóooooogico com ajuda de muita gente boa né!!!

Do convite a desmontagem sempre teve muita gente boa envolvida... Ficou tudo tão lindo!

O melhor da festa que a gente faz, além do carinho absurdo, tem o orgulho de ver que ficou legal, que todo mundo gostou. Mas o principal é ver a carinha dele vendo as coisas... Achando cada detalhe incrível!










Depois Natal, viagem para POA, ano novo, férias, nascimento do meu sobrinho/afilhadinho, volta ao trabalho e o Tommy ainda em férias... Ufaaa... Muita coisa!

Fiz um apanhado de fotos, afinal uma imagem vale mais que mil palavras:









Esse fds fomos ao Verão Nick. Desde que ele tem 4 anos ele vai sempre, em pelo menos um das etapas!

Mas este ano foi a primeira vez que ele entendeu as atividades, quis participar, mas a vergonha (como sempre) atrapalhou um pouquinho.


Subiu no palco para tocar bateria. Mas primeiro qdo a bateria estava montada nos “bastidores”...







Depois no palco. Não tirei fotos deste momento porque eu estava babando o meu filhote! rsss
Mãe de Menino Baterista

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O limite da vaidade

Maria Beatriz é muito vaidosa. Muito mesmo.

Outro dia eu estava na cozinha fazendo a lista de compras do Super e ela apareceu com 1 par de sapatos. Pediu para eu colocar nela. Coloquei e ela foi embora. Foi e voltou com outro par de sapatos me pedindo para trocar. Troquei. Ela foi embora e apareceu com o terceiro par de sapatos. E assim foi, até ela colocar todos os que ela tem. Minha filha adora sapatos.




Ultimamente, às vezes, ela tem saído de bolsa. Sim, de bolsa. Fomos outro dia ao shopping e andamos de mãos dadas, cada uma carregando a sua bolsa.

E óculos escuros. Estávamos minha mãe e eu andando pela rua do bairro e ela pegou o óculos da minha mãe e colocou nela. E assim ficou durante todo o passeio. Como se fosse gente grande.




Todos os dias de manhã enquanto eu me maquio Maria Beatriz brinca com as minhas coisas. Ela finge que passa batom, blush...

Quando eu estou fazendo as unhas ela brinca com os meus esmaltes, pede para abri-los. Eu não abro, mas mesmo assim ela finge que passa na unha dela. Ou então pega a lixa de unha, fica me observando de rabo de olho e tentando fazer igual. Como eu faço.

A Beatriz tem pulseiras. Sim. E antes de ter as dela, usava as minhas. Aliás, por esse motivo que ela agora tem as dela. E ela adora usá-las.

Em casa eu geralmente fico de faixa no cabelo. Para segurar essa franja maldita que eu resolvi cortar e que não cresce nunca. Dia desses ela subiu em mim, literalmente, tirou a minha faixa e colocou na cabeça dela. E ficou assim, andando e brincando pela casa.

Quando ela coloca um vestido fica toda exibida. Mostrando a roupa para quem quer que seja.

E agorinha, nesse momento, ela está de colar. Minha mãe estava usando e MB pediu para colocá-los. Está brincando de massinha, usando colar.




Eu acho bunitinho, charmoso...mas me preocupo um pouco. Ou bastante às vezes.

Já li várias reportagens a respeito de meninas que se maquiam, pintam as unhas e usam salto com 3, 4 anos.

Eu acho muito cedo. Outro dia vi uma delas toda produzida, brincando de boneca. As mães dizem que é difícil segurar. Que as amiguinhas influenciam demais. E que liberam somente maquiagem infantil. Ou salto somente em festas e aos finais de semana.

Eu até acredito que deva ser uma verdadeira guerra. Mas quem manda afinal? Quem tem quem que obedecer quem nessa relação?

Ok, OK. Eu tenho espelho em casa sim. Sei que os pequenos incentivos que ela recebe já contribuem para um futuro, digamos, bem feminino. Mas acho que vaidade tem que ter limite. Em todas as idades.

E não quero ver a minha filha de transformando em um mini-adulto.

Puxa vida, ela vai ter a vida inteira para se produzir, se enfeitar. Ás vezes até por obrigação. Me lembro quando eu trabalhava no aeroporto e tinha que me maquiar e arrumar o cabelo todos os dias. Fora o salto alto! Era uma tortura!

O que criança tem de mais lindo é que é pura, não precisa de ferramentas para conquistar, é assim e pronto. Sem make.

Estava conversando com a Vera que trabalha lá em casa outro dia, ela tem um menina de 3 anos que às vezes passa batom.

Eu perguntei se ela não era nova demais para isso e ela me respondeu: nos dias de hoje, a gente tem que aprender a ceder um pouco.

Fiquei com isso na cabeça. Será que tem? Não tenho total certeza sobre isso ainda.

Não sou muito de ceder (Giovane pode confirmar isso).

E eu conheço a minha filha. Ela é dura na queda.

Vai ser uma batalha.

Dores e delícias de ser Mãe de Menina

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Utilidade pública: dicas para um pós parto mais feliz!

Através do site da Casa Moara, http://casamoara.com.br/, fui parar no site da Prima Luz, http://primaluz.com.br/.

E daí achei dicas para um melhor pós parto para quem teve bebê, tanto de cesárea como parto normal.
Resolvi ver se eu tinha passado no teste.
O texto é longo, mas instrutivo.
Vamos ver...

PS - Casa Moara merece um post exclusivo. Tenho consulta dia 9 de fevereiro lá e depois conto como foi. Indicação da minha amiga Fê Miura. Acho que eu vou adorar!


Cesariana – Dicas para recuperação no pós-parto
O parto através de cesariana é uma cirurgia abdominal de grande porte. As novas mamães precisam e merecem ter um apoio a mais durante esse período especial de pós parto e recuperação. Cada mulher que passa por uma cesariana, planejada ou não, reage à cirurgia de uma forma diferente.

Algumas mulheres se recuperam fisicamente com muita rapidez, outras relatam que a recuperação levou semanas e até meses. Evite colocar limites de tempo. Emocionalmente, os sentimentos das mulheres em relação à cesárea variam em amplitude, desde aceitação completa, até decepção ou profunda tristeza. Algumas mulheres necessitam do suporte emocional tanto quanto do suporte físico para uma recuperação saudável.

Cada mulher se recupera e assume seu novo papel de maternidade em seu próprio ritmo. Com o tempo, você retomará seu nível de energia e sensação de bem-estar.
Veja abaixo algumas dicas para aliviar a dor e ajudar na recuperação física.

No hospital:
• Solicite assistência física, e mantenha o botão para chamar as enfermeiras em fácil alcance.
Não fiz.
• Tome medicação para dor o quanto for necessário para o seu conforto. Tente evitar medicações para dor que contenham morfina, pois estas causam constipação, tornando difícil evacuar depois da cirurgia.
Sim! Medicação sem morfina.
• Se possível, consiga um quarto privativo para que alguém da família possa ficar com você. Feito. Meu maridão dormiu comigo todos os dias. Mas dormiu meeesmo! Me lembro de uma noite em que eu queria desligar a TV porque estava passando filme de terror e eu estava com medo. Quem disse que ele acordava??? hahaha
• Use travesseiros para apoiar seu abdome quando virar-se, sentar-se, tossir, e principalmente quando amamentar o bebê.
Não fiz isso, ninguém me contou. E doía muuito.
• Descanse tanto quanto possível e limite as visitas. Se possível, durma sempre que o seu bebê dormir.
Há! Pegadinha!!
• Balance-se numa cadeira de balanço assim que possível depois da cirurgia – para acelerar a recuperação e reduzir os gases.
Guardaram segredo também.
• Faça pequenas caminhadas.
Done!
• Coma alimentos nutritivos e beba muito líquido. Evite bebidas geladas e gasosas.
Me alimentaram muito bem no hospital. Vida de rainha!
• A cirurgia irá deixar seu trato digestivo lento. Para ajudar na constipação, tente um composto a base de fibras, nunca um laxante.
Não tive maiores problemas nessa área. hehe
• Cada vez que se colocar de pé depois da cirurgia, alongue-se para descomprimir os músculos estomacais e reduzir as aderências.
Mas nem a pau!! E a dor??? Faz o que???

Em casa:
• Tenha vários locais organizados para a troca de fraldas assim poderá trocar seu bebê mais facilmente.
Humm....
• Deixe outras pessoas fazerem os serviços domésticos como cozinhar, limpar e lavar roupas. Minha mãezinha se encarregou disso. Mesmo porque quando voltei da maternidade tinha uma carta de demissão da minha faxineira, endereçada ao Giovane. hahah
• Examine a incisão diariamente, ou peça para alguém fazê-lo, atentando para vermelhidão local, que pode ser sinal de infecção.
Não consegui...mal encaro meu corte até hoje.
• Tenha uma lista das coisas a serem feitas, assim quando as pessoas perguntarem, você pode se lembrar do que precisa ser feito.
Eu não sabia nada de nada. Estava em Marte. Feia a coisa.
• Cuide somente de você mesma e de seu bebê.
Eu e a torcida de Flamengo cuidamos da Maria Beatriz.
• Lembre-se de não levantar nada mais pesado do que seu bebê.
Feito!
• Fique de roupas de dormir, assim as pessoas se lembrarão que você está se recuperando de uma cirurgia.
Pijama o dia todo!! Não precisava nem pedir!
• Por outro lado, algumas vezes tomar banho, colocar uma bela roupa e se arruma pode fazer maravilhas psicologicamente.
Vamos pular o assunto do banho. (sem julgamentos, eu tive depressão pós parto!)
• Mesmo no hospital, vestir suas próprias roupas pode ajudar.
Fiz isso!! Presente da tia Maria Celia.
• Mantenha o bebê perto de você durante a noite assim não precisará levantar-se.
Maria Beatriz dormiu 20 dias do meu lado. Ajuda bastante mesmo. Ainda mais se for inverno.
• Tenha uma cesta que você pode carregar facilmente com lanchinhos nutritivos, kit para unhas, loção hidratante, um livro e outras pequenas coisas necessárias.
Oi??? Não entendi.
• Coma bem e beba água abundantemente. Tenha uma jarra de água ou suco perto de você.
A parte da comida foi mais ou menos. Não sei como eu voltei ao meu peso em 2 meses. Tenho vergonha de lembrar o que eu comia e a quantidade. Não tinha hora. Uma draga!
• Se você tem outros filhos, peça assistência de familiares e amigos para cuidar deles.
Não foi meu caso.
• Aumente as atividades gradualmente.
Mesmo porque, a vida continua...

Para estimular a recuperação emocional:
• Mantenha seu bebê próximo de você tanto quanto possível e esforce-se para conhecer seu novo bebê.
Culpa. Culpa. Culpa!
• Amamente seu bebê para estimular os laços afetivos e liberar hormônios maternais benéficos. Amamentei, muito contra vontade. Então acredito que não contribuiu muito para estimular os tais laços afetivos.
• Compartilhe seus sentimentos com outras pessoas e fale sobre sua recuperação tanto quanto sentir necessário.
Sem comentários.
• É normal experimentar uma grande gama de emoções incluindo alívio, alegria, tristeza, raiva e sentimentos de perda ou fracasso.
Sem comentários.
• Escreva a história do nascimento do seu bebê.
Meu blog!!
• Escreva cartas para o hospital e seu médico, explicando o que você gostou e não gostou no seu parto – você pode enviá-las ou não, mas pode ser muito útil colocar seus pensamentos em ordem no papel.
Será?
• Busque ajuda de fontes disponíveis tais como grupos de apoio à amamentação, a pais e a mulheres que passaram por situações semelhantes.
Voltei para a terapia. Vale, né?
• Leia livros sobre parto natural, parto cirúrgico e parto vaginal depois de cesárea (“VBAC ” é a sigla em inglês). Há muitas razões pelas quais um parto pode ter terminado em uma cesárea. Se está planejando ter mais filhos, é importante saber que é muito provável que você possa ter um parto normal da próxima vez e que isso é muito melhor para você e para o bebê.
Minha fase atual.
• Quando estiver pronta para informar-se sobre “VBAC”, alguns grupos podem ajudá-la a encontrar a informação e o apoio que precisa.
Pronta para outro filho? Muita calma dessa hora!


Mãe de Menina