quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chocolate... Eu quero chocolate!!

Na segunda à noite fomos ao aniversário do primo Brenno. (já deu para notar que estou muito atrasada no post, né! rs) Saímos de casa e a minha mãe pediu para passarmos na padaria, p comprar cigarros p ela. Lá foram Tommy e Tio Humberto comprar com o dinheiro do vovô.

Meu irmão, como de costume, com o troco comprou bombons. Quando eles voltaram pro carro, o Tommy veio trazendo um saquinho nas mãos e um sorrisinho safado no rosto.

Perguntei o que eles tinham comprado, ele respondeu rindo: Nada!

Como nada Tommy, o que tem em suas mãos então?
Ele respondeu, ainda com um sorriso safado, sussurrando: Não posso te contar! É segredo...
Como assim Tommy?
(Ainda sussurrando) O Tio comprou chocolate com o troco do vovô e ele disse q não podemos contar!!

Todos rimos, pq apesar dele sussurrar, deu para ouvir. Ele riu também, mas disse p falarmos baixo, pro vovô não ouvir. Falamos que o vovô não ia ficar bravo, mas ele insistia em não querer “contar”.

Tá bom Tommy (falei baixinho), mas agora vamos comer o chocolate.
Não mamãe, não podemos comer o chocolate. É um segredo!
Como não Tommy!... Vovô, podemos comer os chocolates? (Já tava começando a perder a paciência!!)
Claro que pode!
Viu Tommy, o vovô disse que não tem problema... vamos comer!

Imaginem a cena: o Tommy segurando o saquinho, apertando e eu tentando pegar a sacolinha dele!! Parecíamos duas crianças... rs.

Ele insistia em não me deixar pegar o chocolate. Comecei a dar piti!!

Tommy me dá chocolate!
Não mãe... é segredo!! (ele triste por eu insistir em acabar com a brincadeira dele...)
Tommy, aprenda uma coisa para a sua vida! (eu já falando com o dedinho na carinha dele!) Nunca negue um chocolate para uma mulher! Você não imagina o que somos capazes por um chocolate!!

Todos caíram na gargalhada... Ele amoleceu e distribuiu bombons para todos...

Huuummmmm... Tava uma delícia!

Mãe de Menino

Caso Neymar.

Piadas à parte (que aliás são ótimas. A minha preferida é: ‘Quem Deus pensa que é? Neymar?’ hahahaha) essa história toda é muito triste.
Ainda mais do ponto de vista de uma mãe.

Guardadas as devidas proporções (calma, não surtei e não acho que a Beatriz seja um fenômeno!) esse deslumbre causado por forças externas muito me preocupa.
Mesmo quando não é intencional, tem um efeito muito grande e às vezes irreversível na vida da pessoa em questão.
Imagina a cabeça desse menino agora que derrubou o técnico do time. Se ele já estava inflado, agora então. É Deus mesmo. Acima de tudo e de todos.

Eu já falei aqui que a Beatriz é primeira neta, sobrinha, filha de prima, tudo o que se possa imaginar, da minha família e da família do Giovane.
Então, desde que eu fiquei grávida foi aquele alvoroço. Primeiro, em volta da barriga, depois dela mesmo.

Ninguém faz por mal, mas ninguém consegue também dimensionar o mal pode fazer para uma criança não escutar não, não saber lidar com as frustrações.
Bebê é aquela coisa, cativa, ninguém quer que chore, que se ofenda por nada, que fique magoada porque recebeu não.
Mas a vida é assim.
A gente ouve não o tempo todo e tem que aprender a levantar a cabeça e seguir em frente.


O mais importante de tudo é aprender a não viver em volta do próprio umbigo.
Tem que saber que existe o outro e se importar com isso. De coração.


Fico com pena do Neymar.
Eu acho que quem mais vai sofrer nessa história toda é ele.
E ele nem deve fazer idéia disso...

Mãe de Menina

Vai lá, Dorinha!!!

Ontem foi dia de blogagem coletiva com o tema: Avós.

Eu pensei, pensei...e achei que não era bem eu quem tinha que escrever sobre o assunto. Por isso, convidei a minha mãe, avó da Maria Beatriz, para fazer uma participação especial no blog.

Ela estava fora por isso o texto chegou tarde e só vai ser publicado hoje.


Vai lá, Dorinha!!!
Mãe de Menina


Quem ainda não é avó, não sabe qual é o doce mais doce que existe.

Aquela vidinha que você ganha de presente, sem precisar pedir, vai tomar conta da sua vida.
Vem chegando de mansinho e vai ocupando os espaços livres e também os ocupados.
Conquista o nosso coração com suas mãozinhas, que parecem nuvens macias, com aqueles olhinhos trigueiros que estão sempre olhando no fundo das nossas almas.

Quando percebemos já estamos completamente entregues e sem forças para resistir.
E o sorriso de um neto! Nos faz dançar, pular de alegria.
Que serzinho é esse que faz de nós tudo o que quer. Viramos palhaças, contadoras de histórias, compositores, c ozinheiras, enfermeiras, cantoras... tudo para que essa coisinha mais rica se divirta, se sinta bem.

Avós foram feitas para amar, mimar e sonhar com seus netos. Damos a eles o amor em cascata, que passa pelos filhos e chega aos netos. É um amor que aprendeu com a vida o que é amar, que está lá há um tempo armazenado. Ele foi apurado, modelado, flambado, temperado e está pronto para ser servido a La carte.

E o orgulho que nos dá exibi-los. Saímos orgulhosas segurando aquele troféu e achando que é o mais bonito, o mais inteligente, o mais, o mais, o mais. E pouco importa se alguém discordar, afinal, existe gente sem gosto no mundo.

Nem sempre temos nossos netos perto de nós, ou quando queremos, pois existem os pais (sempre vigilantes) entre nós, por isso quando estamos juntos temos que aproveitar ao máximo. Cada minuto deve ser desfrutado, aproveitado intensamente. Isso torna mágico cada encontro.
Acho que Deus é muito caridoso com os seres humanos, pois no momento em que perdemos a juventude, os filhos crescem e saem de casa, ele nos manda os netos. O que mais podemos querer?

Só posso dizer: Obrigada, Senhor por ter me mandado essa riqueza que é a Maria Beatriz, minha neta.

domingo, 19 de setembro de 2010

Vou ser madrinha!!!!!

Dia 18 de setembro, 00:00 - Acabo de saber: vou ser titia de novo!

Quer dizer vou ser: MADRINHA!!!!

Meu irmão e a Drielle vão dar um irmãozinho /irmãzinha pro Lucca e mais um/a primo/prima pro Tommy!!!

A família tá aumentando...

A tia Lêda pediu p eu contar q na hora q fiquei sabendo fiquei vermelha q nem pimentão!!!

Mãe de Menino... e madrinha!!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mãe é Mãe. Com letra maíscula mesmo.

Hoje vamos de texto pronto!

Eu recebi esse texto pela primeira vez quando estava grávida, nem me lembro de quem.
Também não sei quem escreveu.
E apesar de ter me emocionado quando li, acho que o sentimento na época foi mais de 'ai meu deus' ou qualquer coisa parecida.

Hoje, com a Beatriz grandinha e eu recuperada, me acabo de chorar quando releio.

E percebo que quando eu lia, não pegava realmente o espírito da coisa, sabe?

Eu acho lindo demais! E verdadeiro.

"Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas...'
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela.
Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que se tornar mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?'. Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.
Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote.
Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor blusa sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade.
Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. E então, ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um
molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida - não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra...

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.
Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pêlo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer.
O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus...
...que é ser Mãe!"


Bom final de semana!
Mãe de Menina

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tô estressada... Mas não é com vc meu amor!

Essas últimas semanas foram de muito trabalho, mas muito mesmo, ao ponto de eu (as três meninas super poderosas em uma só) pedir pinico! (Mas não estou reclamando, hein! Graças a Deus estamos com muitos eventos na agência e rezo para cada dia termos mais... só to pedindo mais umas duas assistentes!! Rssss)

O principal resultado disso tudo é stress, cansaço (físico e metal, pq é muita informação), irritabilidade, mal humor, etc, etc, etc... Sentimentos ruins que eu não estou nem um pouco acostumada a sentir por tanto tempo seguido.

E o pior de tudo isso: não consigo deixar de “transmitir” esse baixo astral imediatamente pro Tommy.

Qdo eu chego em casa, que ele (e eu tbm, lógico) está morrendo de saudade, querendo dividir um monte de informações, novidades, brincadeiras comigo, eu não consigo responder como sempre...

Muito pelo contrário! Quando eu vejo tô irritada com ele, com a velocidade dele, ou com a meiguice dele (que me soa melado demais qdo estou assim), com as birras dele (que nada mais é q uma forma desesperada de chamar a minha atenção). Daí lógico: brigo com ele... E como ele não leva muito desaforo não, ele briga comigo!

Percebo que estou fazendo tudo errado e vou pro meu quarto, deixando ele na sala assistindo TV. Quero ficar em silêncio, para ver se a bagunça do dia sai da minha cabeça... Tenho esse direito tbm, não?!

Mas ele percebe que não estou bem... Chega a me perguntar várias vezes: “Mamãe, vc tá feliz?!”. Sou sincera com ele: “eu to estressada e cansada... mas não é com vc meu amor!”

Deve virar uma bagunça na cabecinha dele, porque eu sei q ele acha q tudo q eu sinto é só por causa dele! A tática dele então é ficar perto de mim... Mas do jeito dele: querendo que eu vá assistir TV, brincar, fazer xixi, tudo com ele.

Me policio o tempo todo para não ficar irritada com ele, para não descontar tudo isso nele.

Acho que esse é o meu maior desafio nessa fase do Tommy...

Qdo ele era bebê e mamava no peito, eu tbm percebia que ele “pegava” de mim a sensação que eu estava na hora da mamada: se eu estava tranqüila, acomodada, inteira ali com ele, na seqüência ele dormia bem, não tinha cólicas, nem aqueles choros compulsivos. Mas era só eu dar o peito em um lugar ou situação desconfortável, ou qdo estava triste, nervosa ou preocupada, ele tinha cólica, chorava, ficava assustado...

Com o passar do tempo, ele cada vez mais tem consciência do que estou sentindo, só de olhar pra mim ou de ouvir minha voz.

E agora ele até tenta conversar, me ajudar daquele jeitinho dele... O que me deixa incomodada, porque não queria que ele se preocupasse comigo... Pensamento louco, né!

Mãe de Menino

PS: Acho q semana q vem voltamos um pouco ao normal!!!

Au Au é Au Au. E a Flor é a Flor. Claro.

A nova moda lá em casa, inventada pelo Giovane, claro!, é dar comida para a Flor.
A gente sabia que a Beatriz e ela iriam se tornar grandes amigas. Dito e feito!




Quando ela acorda, a primeira coisa que faz é ir até a caminha da Flor para dar bom dia.
Faz carinho, beija, deita a cabecinha na cachorra...

E a Flor numa boa. Já presenciamos inclusive um ensaio de brincadeira mais adulta:
a Beatriz mexendo com a Flor e recebendo mordidinhas no dedinho.
Em seguida a Flor lambe a Beatriz, faz carinho de volta.
Querem maior prova de amizade do que essa?

Eu acho muito saudável.
Para mim, casa sem cachorro é estranho.
Cada um, é cada um, claro.
Mas fico feliz que a Beatriz possa crescer já com o seu animalzinho de estimação.
E que a Flor tenha mais uma pessoa de quem receber carinho e atenção.

As brincadeiras estão apenas começando. Essa relação tem muito o que amadurecer ainda!

O engraçado é que, como toda criança nessa idade, a Beatriz á fascinada por Au Au.
Basta ouvir um latido ou ver um cachorro passando por perto que ela pára, faz um bico, diz Au Au e aponta.
É batata!

Mas reparamos que a Flor pode se esguelar de latir que não desperta a mesma atenção.

Afinal, Au au é Au au. E a Flor é a Flor!
Nada mais justo!

Mãe de Menina

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Perolas do Tommy

A velocidade com que ele cresce às vezes me assusta! Não só no tamanho, mas tbm no raciocínio lógico dele...

Que nós conversamos desde q ele é bebê, já contei aqui; que ele contra-argumenta tudo tbm. Agora ele deu de me explicar as coisas!!

Esses dias, logo depois de levantar da cama, ele estava confortavelmente sentado no sofá, com a mãozinha dentro do shorts, mexendo no pipi. Daí, começou o nosso diálogo:

Tommy, o que vc ta fazendo com a mão no pipi? (em um tom super natural, pq não quero q isso se torne um tabu)
Já não te falei p vc só mexer no pipi qdo estiver no seu quarto ou no banheiro?

Sabe o que que é mãe, vou te explicar: acontece uma coisa no pipi de menino, que só menino entende!
Às vezes ele fica “gordinho”, daí a gente mexe nele p ele voltar a ficar “magrinho”!

Ah tá, agora eu entendi, filho!

Imagina a minha vontade de explodir de tanto rir! Queria me jogar no chão e rir mtooooo. Sai de perto... não ia prestar!!!

Já outro dia, ele estava nitidamente segurando o xixi, porque estava assistindo um desenho na TV. Daí, começou esse novo diálogo:

Tommy, vai agora fazer xixi.

Não tô com vontade! (trançando as pernas!)

Tá sim! Eu to vendo... Não faz bem ficar segurando o xixi, depois o seu pipi vai ficar doendo.

Ai manhê! Quando a gente segura o xixi o que doe é a bexiga... Vc não sabia que a gente tem uma bexiga dentro da gente, onde ficar guardado o xixi?

Eu podia ter dormido sem essas duas, né!

Mãe de Menino

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Feriadão bom!!



Fazia muito tempo que não passávamos um feriadão em casa! E foi uma delícia...

Com o Vovô Battistel de molho em casa, achei melhor ficarmos por perto e de quebra curtimos a nossa casinha.

Sábado, primeiro comprinhas para a casinha: tapete, cortina, plantinhas... Depois presentes do mês: fomos até a Catavento, uma loja incrível de brinquedos educativos, onde eu compro a maioria dos presentes para as crianças que nos cercam!! E fechando o dia, festa da Fê, amiga do Tommy, filha da amiga da titia Jéssica.

Domingão almoço com os padrinhos no Laço de Ouro, na Aclimação (gente que delícia! Sabe aquele “restaurante família”, que vc escolhe o espeto de picanha e ela fica na sua mesa... nossa, comemos muito). Depois dessa comilança, só mesmo assistindo um filminho. Passamos na locadora e pegamos um clássico Disney: Os Três Porquinhos, ainda com aquele estilo de desenho antigão, q a gente assistia na Xuxa.

Segunda-feira dia de mercado... aqui sem grande emoções!!

Terça-feira – o dia mais legal de todos! Primeiro fomos ao Museu do Corinthians: Tommy, eu, a Madrinha, o Denis e o Mickey.







E à noite fizemos um jantar em casa e convidamos um monte de gente: Vovó Lu, Titia Jéssica e o Rodrigo, a Madrinha e o Denis. O Tommy adora receber pessoas em casa, fica numa excitação só. Mostrou para cada um que chegava as novidades da casa...

O dia hoje foi muito legal, né mamãe!!

Mãe de Menino

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

BBB Big Baby Brasil

Faz um tempo que eu ouço no rádio a divulgação de um novo serviço do Hospital e Maternidade São Luiz: agora é possível que o parto seja acompanhado pela internet.
Isso mesmo. Os pais contratam o serviço e ganham uma senha que pode ser distribuída entre parentes e amigos.
E aí, na hora da cesárea, todo mundo assiste a chegada do bebê. Cada um do seu computador.
A moça que faz o anuncio deixa claro que nenhuma cena mais forte e impactante será mostrada.
É o mínimo, já que se trata de uma cirurgia.

E eu sei também que existem aquelas salas de parto tipo aquário.
Uma das paredes é de vidro, o que possibilita que os convidados fiquem sentadinhos, assistindo a cesárea.
Uma amiga já participou de um evento desses como convidada.
E me lembro bem que ela não ficou muito confortável com a situação.

Eu acho invasivo. Desconfortável. Meio sem noção.
Sorry aos adeptos!

Ok, é o nascimento de um bebê. Do neto de alguém, sobrinho, primo, bisneto, afilhado...
Mas não justifica.

Existem momentos e momentos. Pra tudo.
E eu acho que esse momento, do nascimento em si, é dos pais.
Ou de quem a mãe quiser que esteja ao lado dela.

Quando eu entrei na sala de cirurgia só perguntava pelo Giovane.
Só me acalmei quando ele chegou.
Eu estava muito chapada e ainda muito assustada com tudo o que estava acontecendo quando me deram a Beatriz pela primeira vez.
Mas me lembro com clareza que ela parou de chorar quando foi colocada sobre mim.
E me lembro de sentir a presença do Giovane na sala. Nem sempre ao meu lado, porque ele estava feito barata tonta andando de um lado para o outro da sala.
Mas eu sabia que ele estava lá. E era só isso que eu precisava naquele momento.

Fiquei sabendo da festa no berçário quando a Beatriz chegou por lá. Eu estava na segunda fase da cirurgia e demorei bastante para voltar para o quarto.
Era tanta gente na expectativa que as enfermeiras se cutucavam e comentavam sobre a zona que as nossas famílias estavam fazendo.
A quantidade enorme de flashes e ‘aaahhh’ conforme elas cuidavam da minha filha e viravam ela para a animada platéia.
O Giovane ainda meio atordoado levou um susto também quando foi ao encontro deles. Era realmente muita gente.
Essa espera é uma farra para todos também. E faz parte desde que o mundo é mundo. Ou não?

Então.
Dá pra entender que existem momentos e momentos?
Para mim é muito claro.

Fora que não dá para esquecer que se trata de uma cirurgia, né?
Não que um parto normal fosse tornar as coisas mais confortáveis...

Mas fico pensando qual o próximo passo?
Presenciar o ato sexual pelo qual o bebê é concebido?
Hahahaha peloamoooor!!!!

Mãe de Menina

PS – o título foi idéia do Giovane. Ele é bem melhor nisso do que eu. Por isso eu “vou na dele” de vez enquando. :)