terça-feira, 29 de junho de 2010

Vitória do Brasil em ótima companhia

O jogo ontem foi na casa dos padrinhos da Beatriz, meu irmão e a minha cunhada.
Chegamos cedo porque estávamos bem pertinho.
E aí a torcida foi chegando aos poucos.
O Pai de Menina, os donos da casa e os amigos de colégio do meu irmão.
Chinchila, Rodolfo e o Du. Ah!E a Rebecca, namorada do Du, que não estudou no Santa Maria mas obviamente já faz parte da turma.

Sabem quando eu falei da importância de ter amigos?
É isso.


Conheci esses meninos muuuito pequenos, na terceira série, acho. (eu Tb não era suuuper adulta, claro, mas irmão menor é sempre irmão menor).
É muito legal isso, anos depois, eles formados, morando sozinhos, recém ou quase casados, reunidos na casa do meu irmão, com a minha filha junto.
Companheiros de vida.
Amo isso!

Falando de futebol, eu mal assisti o jogo.
Beatriz não para quieta, claro!
Qual a chance de ela ficar sentadinha brincando se existe a opção de andar de um lado pro outro, dando seus gritinhos pra chamar a atenção de quem estiver por perto?
O primeiro tempo eu consegui distraí-la na sala mesmo, com todo mundo.
Meu irmão e a minha cunhada ajudam bastante. O Giovane também.
Mas no segundo não dava mais. E só mãe pra abrir mão de um jogo de Copa...
Ficamos lá embaixo na entrada do prédio. Ela explorando a graminha, as pedrinhas, as grades do portão e eu tentando ouvir alguma coisa do jogo na TV do porteiro.

Com essa festa toda, ela não dormiu de dia.
Começou a fechar os olhinhos no meio do jantar. Exausta.

Dormiu e foi direto.
Mas pagamos por isso, inclusive a própria Beatriz, o preço pela mudança da rotina.
Ela acordou à meia noite, às três e às seis. Hora para mamar, hora querendo colo.
Mas aí foi até às 7h30. Pronta pra outra.


Mãe de Menina

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Semana de preparativos

Próximo domingo, dia 4 de julho, Maria Beatriz completa 1 ano! Jáááá!

Tudo o que dizem quando você engravida ou tem bebê, é verdade:
Você não dorme mais direito. Mas se acostuma com isso.
Suas prioridades mudam.
E eles crescem rápido! Muuuito...

Eu olho pra ela hoje e nem me lembro daquele bebê mini que saiu da minha barriga, toda amassada, depois de muitas horas de trabalho de parto.
Ela é uma pessoinha já.
Não tenho muitas saudades do tempo que ela bebezinha.
Até por não ter sido muito prazeroso pra mim...estava em Marte ainda.
Mas sei que vou sentir falta dessa fase.
Cada semana tem uma novidade:

Dar tchau com a mão direita.
Dar tchau com a mão esquerda.
Entender quando eu digo: pega a chupeta e tira uma sonequinha que estamos chegando em casa.
Tampar a mamadeira.
Saber que eu estou tomando banho e ficar batendo na porta.
Encaixar os brinquedos que são de encaixar e olhar pra mim pra eu dizer: “Muito bom”.
Entender quando eu digo pra dar um abraço gostoso no Amigão dela (um cachorro de pelúcia).
Jogar os brinquedos do banho na banheira exatamente como eu faço.
Aprender a fazer carinho na Florzinha.
Abrir gavetas e tirar todas as roupas pra fora.
Quase andar.
Se esconder com qualquer coisa que estiver por perto pra brincar de: “Cadê a Beatriz? Achou!”

E milhares de outras coisas que eu não vou conseguir lembrar agora.
Quem tem filho nessa idade sabe que cada dia é uma coisa nova.
E é uma delícia acompanhar cada descoberta.
E ver como ela fica feliz porque ela percebe que conseguiu fazer uma coisa nova.
É bom demais!

Mudando de assunto: minha superstição em futebol continua.
Não estou assistindo a nenhum dos jogos uniformizada.
Mas a Beatriz está!


Tem como não dar sorte uma torcedora tão linda dessas?

Mãe de Menina

Hoje o Tommy veio trabalhar comigo!


Hoje foi a minha vez de trazê-lo para a agência...

Então imaginem: nem vou conseguir escrever direito!

Chegamos atrasados para a reunião da semana... VIXE! Mas qdo entramos foi aquela festa... todo mundo adora ele!

No meio da reunião ele vem com o livrinho dele de histórias “Os três porquinhos” pedindo p eu ler, falei baixinho p ele:

Agora não posso!
Pq vc ta falando baixinho?! (gritando, óbvio)
Pq nós estamos em reunião!
Vc não ta em reunião... vc tá no seu trabalho! (rindo, claro)
Tô em reunião no trabalho, fica quietinho, vai!

Um tempo depois ele fala, desta vez baixo (ainda bem!):

Ah! Agora acabou a reunião e vc ta brincando de estatua com a Erika?! (chefinha)

Tive que controlar o riso... Afinal estava concentrada na reunião!

Depois que acabou, todo mundo queria brincar com ele:

A Rose ajudou-o a montar os quebra-cabeças. A Simone deu figurinhas da Copa, desenhou um “Lindo” elefante p ele. A Erika foi vê-lo escrever o nome dele no quadro da produção... (Deixa só o Machado ver... o Tommy além de desenhar, apagou todo o cronograma de trabalho dele... ups). A Jú ajudou ele escrever o nome dele (de novo!)

A pouco ele e os brinquedos estavam “destruindo” a Sala da Diretoria!! Literalmente e de brincadeira, se é que vcs me entendem! Rsssss

Agora vou ler uma historinha p ele: Os Músicos de Bremen!


Mãe de Menino
Ps - Acabo de falar p ele que está na hora de ir embora:
Ah não manhê!! Não quero ir...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Torcida Feminina

Assisti o jogo na agência hoje.
E aí decidi pegar a pequena no berçário pra ficar comigo.
Conosco. A Mãe de Menino estava junto:


Primeiro tempo tranqüilo, ela estava ainda estudando o ambiente e as brincadeiras ainda estavam calmas.
E então ela almoçou, foi se soltando, e a agência ficou pequena pras pernocas gorduchas da minha boneca.
Além disso, bateu soninho.

Peguei o carrinho, que fica estrategicamente no porta malas do meu carro, e fomos dar uma volta.
A rua tranqüila, um balanço gostoso e a Beatriz logo pegou no sono.
Voltamos pra agência e assisti o final do jogo sozinha na sala de reunião, com ela dormindo ao meu lado.

Ela acordou aos 45 do segundo tempo.
Troquei a fralda, ela brincou mais um pouco e aí fui devolvê-la ao berçário.
Devolvê-la porque de segunda a sexta, horário comercial, ela é deles.

Adoro Copa.
Porque adoro futebol.
Mas agora adoro mais ainda porque esses momentos gostosos.
Passar a manhã com a minha filha em plena sexta-feira não tem preço.


Mãe de Menina

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Minha outra filha

A Florzinha.
Ela foi pra casa com dois meses se eu não me engano. Dia 14 de junho de 2007. Tava um frio danado.
E desde então faz parte da família. Não só da nossa, Giovane e eu. Mas da família mesmo, minha família, a do Giovane.


Algumas pessoas tem mania de dizer que são pais e mães dos seus cachorros, gatos e afins. Eu não.
Sempre deixei bem claro que eu era a dona apenas.
Por mais que tenha sido um super treino pra gente. Aconselho! hehe

Mas a maternidade me amoleceu em relação a isso também.
Pensando assim: nós a trouxemos pra casa, nós somos responsáveis pela sua alimentação, higiene, educação, bem estar, por dar carinho e fazer com que ela se sinta segura e amada.
Faz algum sentido que de alguma maneira sejamos considerados seus pais.

E aí, como boa mãe, tenho me sentido bem culpada.
Porque?
Porque depois que a Beatriz chegou não tenho tido tempo pra Flor.
E o pior, não tinha reparado nisso.
Ela anda super estressada, ansiosa e até arisca em alguns momentos.

Outro dia chegamos em casa, minha mãe e eu.
Uns 40 minutos depois minha mãe me disse: Você reparou que você nem olhou na cara da Flor desde que você chegou?
Não tinha reparado. O que quer dizer que isso deve ser corriqueiro.
Fiquei arrasada. Arrasada!

É tanta coisa, né?
Tinha me esquecido da Florzinha.

Imagina na cabecinha dela, de repente eu fiquei estranha.
Porque cachorro sente sim.
Aí as coisas foram mudando. Ela não podia mais subir na nossa cama.
Eu fiquei barriguda, acordava muitas vezes durante a noite e não conseguia abaixar pra fazer carinho nela.
Nesse meio tempo fizemos uma reforma em casa.
Quarto novo, berço, roupinhas com um cheirinho bom.

De repente eu sumi por uns dias. O Giovane passava em casa de vez quando pra dar comida, água e trocar o jornal.
Aí voltamos pra casa com serzinho que chorava, resmungava e que virou o centro da atenção.
Eu não estava nos meus melhores dias. Não queria nem papo.
Aí a Flor não podia mais latir, não tinha mais tanta atenção e carinho.
Esse serzinho foi crescendo e começou a freqüentar o chão, que era território da Flor.
Passou mais um tempo e o serzinho começou a tentar se comunicar, de um jeito bem desajeitado, é verdade.
Ao invés de carinho, uns puxões, uns tapas.
E esse serzinho foi ganhando espaço. Seus brinquedos ocupam quase a sala toda.
E hoje a Flor tem que dividir seu espaço com a Beatriz.

Não deve ser fácil.

O Giovane consegue dividir bem a atenção.
Eu não consigo, confesso.
Mas tenho que aprender.

Mãe de Menina

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Meu remedinho mágico!

Ontem eu acordei super bem!! Até que aconteceu uma daquelas coisinhas que te deixa muito chateada... Daquelas besteiras que vc sabe que sempre acontecem, que deveria até já estar habituada, mas sempre fica chateada qdo acontece... De novo!!

Passei o dia remoendo essa coisinha (o que eu acho pior que ficar simplesmente chateada, pq lembra, fica com raiva, pensa que não queria mais sentir aquilo... essas coisas!)... Sai até mais cedo da agência. Queria chegar logo em casa, deitar, dormir e esquecer essa coisinha (não adianta que eu não vou contar...).

Cheguei em casa mais cedo. O Tommy havia acabado de chegar também! Tava no banheiro com a minha mãe...

Quando ele me viu, abriu o sorriso mais lindo do mundo, cheio de surpresa e felicidade, pulou na minha perna e disse, com a voz meiga e doce: “Mamãe!”

Pronto: acabo de tomar o meu remedinho mágico!!!

Ficamos um tempo sentados no sofá, abraçadinhos, bem gostoso... nem sei o que estava passando na TV...

Quebrando o silêncio, ele olhou pra mim e perguntou: “Vc tá triste, mamãe?!” (É, fico transparente para o Tommy), respondi: Não... (na minha cabeça conclui a frase: não mais!)

Fomos deitar na cama da minha mãe enquanto ela fazia a Kuka dele... Mais um pouquinho abraçadinhos, até ele novamente quebrar o silêncio, apertando o meu nariz. No susto, eu gritei Aiiiiiii. Saiu aquele gritinho bem fanho... Pronto! Ele soltou a maior gargalhada, daquelas deliciosas de se ouvir. Mais uma dose do meu remedinho mágico!

Repetimos a brincadeira e as gargalhadas várias vezes! Depois começamos a brincar de cócegas, com ele fazendo aquele tipinho de quem não quer, mas até levanta a camiseta para ganhar mais! Depois ele fez várias mágicas que só ele via acontecer (e eu fazia aquela cara de espanto!!).

Brincamos tanto que ele não quis dormir nem tomar a Kuka. Conclusão: veio a chatice!! Qq coisa virava choro...

Dei janta p ele nesse ritmo: uma colherada, um choro, outra colherada, uma bronca! Voltamos para a sala e ele veio querer me encarar com a testa franzida (olha a genética aqui de novo... lembra dela?!). Segurei-o pelo queixo, ele começou a chorar de novo e ... o telefone tocou: era a madrinha!

Lá foi ele contar para a madrinha que eu tinha “apertado o rosto dele” por isso ele tava “muito triste com a mamãe!!”. Ela pediu para falar comigo e gargalhando me disse: finge q eu to te dando uma bronca! Fiz cara de choro e disse: “nunca mais vou fazer isso!”.


A carinha dele foi incrível: um sorriso escondidinhoo no rosto, com aquele ar de "bem feito, era isso mesmo que eu queria!"

Pronto: o choro parou, ele já ficou todo todo e o humor dele voltou!

Fomos pra nossa casinha, sentamos no sofá: ele para assistir Madagascar 1 e eu para ler o meu livro.

Que paz deliciosa... ouvir as risadas dele pela milionésima vez vendo o Alex morder a bunda do Martin, ouvi-lo cantar e dançar “Eu me remexo muito”... Muito bom!

Hora de ir pra cama, aquele ritual gostoso de pijama, escovar os dentes, pegar a Kuka e “assistir só mais um desenho do Discovery, mamãe”... Até vê-lo dormir como um anjo depois de mais um dia...

Tomei a minha última dose (de ontem, claro!) do meu remedinho mágico!

Escrevi tudo isso para você que tem um remedinho mágico em casa, seja ele, ela, um cachorrinho, passarinho, plantinha... É muito bom ter pra quem voltar pra casa.

A felicidade não está no outro. A felicidade tá dentro de você...

E o Tommy é o meu remedinho mágico porque a felicidade que ele tem dentro dele transborda e me inunda!!!

Mãe de Menino

A importância de saber chegar em casa

Li esse texto assim que voltei de licença maternidade.
Não me lembro bem como ele chegou até mim. Essas coincidências da vida.
Sigo esse conselho desde então.
Quando eu chego em casa no final do dia, sou dela e de mais ninguém.
Só ficamos juntas de manhã, que na realidade não conta porque é uma correria de banho, café, mala de berçário..., e no final do dia.
O tempo é bem pouquinho mesmo durante a semana.
Mas mantenho na cabeça que o que importa é qualidade e não a quantidade.
Acho que tem dado certo.
Beatriz parece bem feliz!
E é isso que importa.

Mãe de Menina


Mário Cordeiro, pediatra, disse numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.

Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida.

Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção.Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia. Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras.

Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vídeo que eu tava devendo...

No post: o Tommy já sabe escrever TOMMY, de maio, eu disse que tinha um vídeo dele, com 1 ano e meio, contando até 10... Consegui baixar!!!

Aqui está ele:


Mãe de Menino

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como diz a minha mãe: a genética grita!!!


Faz algumas semanas que troquei as compras das frutas da semana no supermercado pela feira de sábado! Além de ser mais barato, mais frescas, garanto um passeio simples e super divertido com o Tommy. Vamos a pé!

Esse sábado não foi diferente! Acordamos, tomamos café, banho e fomos para a feira! Ele já espera por esse passeio...

Vamos sempre nas mesmas barracas: primeiro das frutas, depois da banana e às vezes das verduras (às vezes, pq o meu pai que compra as “saladas” durante a semana).

Na barraca das frutas ele me ajuda a escolher: quero essa, quero aquela! Deu até de “menino chicória”, daquela propaganda que o menino brigava com a mãe por chicória.

Mãe, quero manga!
Não Tommy, tá mto cara essa semana... (3 por R$5, um absurdo)
Mas eu quero mãe!! Compra vai...

Tem como resistir à uma carinha linda de pidão?!

Compramos um monte de frutas, todas que ele escolheu: uva pequena, pêra, melancia, mexerica, morango e, claro, as mangas!!

E no caminho da barraca de banana, ele vira e me fala, bravo, quase puto:

Manhê!! Pra que esses moços ficam gritando: MAÇÃ, MAÇÃ, MAÇÃ! Se a gente quiser maçã, a gente vai lá e pede!!!

Huahuahuhauhuahauhuahuahaaaaaaa

Neste momento eu vi o pai dele falando... I G U A L Z I N H O ! ! !

Compramos as bananas e, ainda passeando, chegamos à barraca dos filmes piratas!! Sei que é errado, mas olhamos o que tinha na banca... Achamos o Madagascar 1, que ele tinha perdido!

Eureca! Ele ficou eufórico:

Achamos mamãe!! Achamos!! Vamos levar né!!

Claro... R$ 3,00!!

Mas a felicidade dele não tem preço... E ainda saindo baratinho e saudável assim é melhor ainda!!!

Mãe de Menino

A gente muda mesmo

Se alguém me dissesse que um dia eu perderia um jogo de Copa do Mundo por opção, eu provavelmente não acreditaria.
Eu adoro futebol. Torço, sofro.
Sou supersticiosa.
Já cheguei a assistir a todos os jogos de uma Libertadores no mesmo bar, com as mesmas pessoas, sentada na mesma cadeira só pra garantir a vitória do São Paulo.
E deu certo!
Pois bem, a gente muda.

Domingo meu vôo de volta era às 20h.
Fechamos o evento durante a tarde por causa do jogo e só iríamos reabri-lo às 18h, horário que eu deveria sair para o aeroporto.

Ou seja, eu poderia ficar e assistir o jogo ou tentar uma volta antecipada pra casa.
Meu deu 5 minutos e decidi tentar adiantar meu vôo.
Que jogo do Brasil que nada!
Eu queria era voltar logo pra casa!

O aeroporto estava lotado. LOTADO!
A fila do check in era uma baixaria de tão grande!
Consegui um vôo para às 17h. Última vaga!

Almocei no restaurante do aeroporto, único lugar com tevê, e ainda consegui ver o primeiro gol do Luiz Fabiano.
Já dentro do avião alguém gritou: Brasil dois a zero!!
Fui confirmar a nossa vitória em SP, a caminho da esteira de bagagens ouvindo os comentários dos outros passageiros.

Cheguei em casa umas sete. Horário que eu estaria embarcando.

Se eu queria ter visto o jogo? Claaaaro!
Mas a vontade maior era de voltar pra casa.

Beatriz estava dormindo. Emendou a sonequinha da tarde e foi até hoje cedo.
Mas eu enchi ela de beijo mesmo assim.

De manhã o Giovane foi pegá-la no berço e ficamos os três enrolando um pouco na cama.
Como
todos os dias.
Tava morrendo de saudades disso!

E de ouvir ela dizendo mamã...
Fiz a escolha certa!

Mãe de Menina

Olha eu!!

Acabei de receber o vídeo do evento da Pampers.
Eu apareci! hahahaha
Vergonha master. Mas vamos lá...

http://www.youtube.com/PampersBrasil

Aproveitando: usei pela primeira vez os lencinhos umedecidos Pampers, porque vieram no super kit que a gente ganhou. Adorei. De verdade! Não falaria nada se fosse igual aos outros.
O perfume é mais suave e não fica aquela mistura terrível de cheiro de coco/ xixi com perfume.
E é mais macio mesmo.

Cunha, anota a dica!!! Sei que essa é uma preocupação sua! hehe

Mãe de Menina

Resultados da Copa

Semana passada foi corrida, nem consegui terminar de contar da estreia na Copa do Tommy!

O primeiro jogo foi um pouquinho frustrante pra mim! Primeiro pq não deu p ir pro Colégio do Tommy, mas no fundo ainda bem, pq com aquele trânsito não ia dar tempo msm. Eles voltaram mais cedo do colégio e eu fui correndo pra casa. Assistimos na casa da Tia Lêda o primeiro tempo e na Tia Dora o segundo tempo...

Minha frustração foi pq o Tommy nem ligou pro jogo! Brincou de desenhar o tempo todo com a Laurinha. Mas só eu que imaginei que ele ia acompanhar os lances, ia saber o nome dos jogadores... que nada!! rsssss

Só na hora dos gols que ele foi pra varanda gritar, mas mais pela farra e pq estava com os primos do que qq coisa.

No jogo de ontem ele tava mais chato ainda! Huahuahuahuahaaaaa

Ficou bravo qdo gritamos no jogo, berramos com os gols, com a bagunça, os fogos... ele dormiu do meio do primeiro tempo até o finalzinho do jogo.

Mas ele assistiu os jogos uniformizado: a Camilla deu uma camiseta verde e amarela p ele. E agora ele quer uma bandeira...

Mãe de Menino
(vixe! de novo não tirei fotos!!!)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O que eu desejo para a Beatriz?

Muitas coisas.

Saúde, felicidade, que ela encontre, na hora certa, alguém que a faça feliz, que nunca lhe falte nada, o amor e a referência da família, sucesso no que ela realizar....uma lista infinita.

Mas desejo acima de tudo que ela tenha amigos. Amigos de verdade. Aqueles que sabem o que você está sentindo só de te olhar. Aqueles que sabem qual vai ser a sua reação antes de algum fato antes mesmo de você saber. Aqueles que te dão bronca, colo. Que te respeitam, admiram, torcem de coração por suas conquistas. Que te adoram e te defendem mesmo conhecendo todos os seus defeitos.

É mais fácil crescer ao lado deles. Ter com quem dividir suas angustias, suas vitórias. Alguém que seja o seu par. Que está crescendo junto, descobrindo junto, aprendendo junto. Verdadeiros companheiros de vida.

Eu tenho amigos assim. Devo muito a eles. MUITO. Sou em parte o que sou porque convivi com eles, porque trocamos experiências.
A minha amiga mais antiga hoje mora em Beagá. Uma parte ótima da minha viagem é que vamos nos encontrar, matar a saudades e colocar o papo em dia.


Momentos assim são preciosos.
Espero mesmo que a Beatriz tenha muitos deles.


Mãe de Menina

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A arte de ser avó

Já em Beagá, entrei na net para checar meus emails e tinha um muito bacana enviado pela minha mãe, Avó da Menina, sobre "A arte de ser avó".

Vale a pena ler. Ainda mais porque o caminho natural das coisas é esse, né?
Somos mães e um dia, quem sabe, seremos avós.

Mãe de Menina

Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.


E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...


No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!
Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...


Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.


Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.

Rachel de Queiroz

E lá vou eu. De novo.

Dessa vez sozinha, porque a viagem é a trabalho.
Serão 3 noites fora, menos tempo que a viagem para Buenos Aires, mas vai ser mais difícil do que da primeira vez.
Porque além de deixar a Beatriz, vou deixar o Giovane também.
Eu sei que ele se vira e que vai ser muito bom pros dois ficarem sozinhos...mas me dói o coração, mesmo assim.
Gosto quando estamos os três juntos.



Mãe de hoje é assim. Nosso trabalho às vezes nos exige longe da nossa casa.
Sabia que um dia isso ia acontecer e sei que essa vai ser a primeira de algumas viagens que estão por vir.
Mas acho que todas elas vão ser difíceis. Acho que esse é o tipo de coisa que mãe não se acostuma nunca.

Essa semana o Giovane me pediu um Manual de Sobrevivência. Achei bunitinho.
E natural, porque quem cuida do dia a dia da Beatriz sou eu.
Escrevi um livro, todo o passo a passo do dia dela.
Hoje cedo ele me disse que vai “tentar ser como eu”.
Não precisa, ele é um ótimo pai. E sempre me ajudo muito.
Mas nunca ficaram os dois sozinhos nessa fase atual dela.
Eu fico aflita, não tem jeito. Porque queria estar com eles, ajudando e cuidando dos dois.
Essa é a minha função de mãe e esposa, né?

Acho também que quando a gente vira mãe o instinto de ficar em casa cuidando da família aumenta. Ou surge se ainda não existia.
Eu cuido muito mais da minha casa, presto mais atenção nas coisas do Giovane.
E curto fazer isso.
Quando a gente não tem filho é muito mais no “vamo que vamo”.
Mas tudo com certo limite, claro! Também não sou do tipo dona de casa não.
E não pensei em parar de trabalhar quando a Beatriz nasceu.
Sei que sou uma melhor mãe porque trabalho fora.

Giovane vai até viajar com a Beatriz e com a Flor.
Vai pra Americana, para a casa dos pais deles.
Corajoso esse meu marido!

Espero que eles se curtam muito.
Mas que esses dias passem rápido.
Vou morrer de saudades dos dois. Quer dizer, dos três.

Mãe de Menina

terça-feira, 15 de junho de 2010

Na torcida!

Na Copa passada eu era recém casada e o Giovane um mês depois do nosso casamento foi para a Alemanha cobrir o evento. Fiquei quase um mês sozinha em casa. Quer dizer, no apartamento de solteiro dele porque o nosso ainda estava em reforma.

Quem ia imaginar que quatro anos depois íamos assistir o primeiro jogo com a nossa filhota. Que já mostrou que é pé quente com o RBB.


Passei para pegá-la no berçário no meio da tarde. Para passarmos o resto do dia em casa juntos. Essa parte foi a mais gostosa do dia!

Enfrentamos um trânsito caótico.
Uma hora e meia pra chegar em casa. Minha mãe no carro comigo (ainda bem!) pra acalmar a Beatriz. Eu com o coração na mão por 3 motivos: 1)não chegar a tempo do jogo; 2)pelo jogo em si e 3)pela Beatriz no carro, com calor, num trânsito infernal.

Fiz o que eu pude pra chegar antes de começar a partida. Não deu...Chegamos aos 45seg do jogo. (Sim, Mãe de Menino, faz diferença não ver os times entrando em campo, o hino...hehe)

Mas inda bem que deu pra assistir o jogo. Assistir entre aspas, porque eu assisti brincando de bola, dando fruta, levando a Beatriz pra andar pela casa...No final das contas foi bom, porque me distraiu um pouco. Estou ficando que nem a minha mãe, nervosa demais nos jogos e arrumando coisa pra fazer durante as partidas.


A Beatriz sem entender nada! Pelo menos não chorou quando nós e comeramos os gols do Brasil.
Fico louca pra ela crescer e poder curtir com a gente.
Se puxar aos pais, vai amar futebol!!

Mãe de Menina

Primeiro Jogo do Brasil na Copa

Hoje é o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo da África do Sul... O primeiro jogo do Brasil na Copa que o Tommy vai assistir!!!

De manhã eu me toquei que na última Copa eu estava grávida!! Como o tempo passa ...

saindo daqui e vou fazer uma surpresa pro Tommy: vou assistir com ele no Colégio! Ele nem imagina!

Amanhã eu conto como foi o primeiro jogo do Tommy como torcedor brasileiro!! Ele está super empolgado e anciso para ver o jogo...

E fica aqui a minha frustração de não ter comprado uma camisa da seleção - mesmo que falsa - para ele assistir o jogo. Pedi ajuda para o pai e padrinho, mas estamos todos enlouquecidos de tanto trabalhar e nem rolou... mas pro jogo de domingo vou ter que dar um jeito!!!

Mas ele levou a vuvuzela dele e o cachecol verde e amarelo que a Vovó fez!

Vamos torcer juntos!!

Mãe de Menino

Muita música!

Minha filhota AMA música, cada dia mais.
Desde de mini que eu coloco música pra ela e acalmar. Ela ganhou Mozart e Beatle for Babies.
O CDs estão roucos de tanto que tocaram quando voltamos da maternidade.
Naquele momento que a gente faz de tudo, tenta de tudo pra o bebê se acalmar.

Mais tarde ela ganhou do meu primo um CD incrível de músicas infantis com o nome da criança.
Então é assim:

“Se essa rua, se essa rua fosse minha.
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes
Só pra ver Maria Beatriz passar...”

Imagina!!! Só toca isso lá em casa. Tentamos outros, Saltimbancos ela tem medo.

Além disso, eu tinha que me virar pra ela ficar calma no carro.
Eu deixo ela no berçário desde que ela tem 4 meses!
No trânsito, às vezes ela começava a chorar, eu dirigindo, o jeito era voltar a voz.
E ela parava na hora. Beatriz ficou condicionada.
Na época não tinha rádio no carro. Mas agora que tenho tb não adianta muito.
É a minha voz que resolve.

Agora maiorzinha ela ama todos o brinquedos que tocam música.
O preferido é um cachorro todo colorido, presente do Dindo.
Ela demorou uns dias pra fazer amizade com o tal do cachorro. Ela era do tamanho dela! Haha
Agora são melhores amigos. Você aperta qualquer parte do corpo dele e ele canta, fala.
Beatriz abraça ele com força, morde e dança, dança muuuito com as músicas que ele toca.


Esse sábado fomos à Festa Junina da APAE, a primeira da vida dela.
Achei que ela fosse ficar incomodada com a música alta. Que nada! Ela no colo da Marcinha que trabalha comigo, pulava, dançava forte.
Um barato!
Fiquei vendo as crianças dançando quadrilha, todas de vestidinho. Não vejo a hora dela dançar (olha a expectativa em cima da menina! Hahaha)

Domingo em casa, já quase na hora de dormir, coloquei ela na nossa cama pra ela ir acalmando.
Ela se sentou na minha frente e ficamos cantando “Borboletinha, tá na cozinha...”
Cantando e batendo palmas. Como ela se diverte! E tenta cantar junto!
De tanto dançar e bater palmas, ela caiu deitada. Gargalhando.
E quem disse que ela parou de dançar?
Imagine um bebê dançado deitado! Hahaha
Ela ficava jogando o quadril pra cima. Batendo palmas enquanto eu cantava. Meeeega empolgada.
Giovane e eu morremos rir.

O final de semana foi uma delícia. Nos curtimos bastante.
Nesse friozinho. Não tem coisa melhor!

Mãe de Menina

domingo, 13 de junho de 2010

Momentos fofos da minha boneca

Eu percebi que ela ia dormir no meio do almoço, mas não parei de dar comida porque precisava registrar esse momento. Fofa demais!!

Tínhamos brincado tanto de manhã que não deu tempo pra tirar uma sonequinha. Nessa fase de conquistas e descobertas Maria Beatriz luta contra o sono. Pra aproveitar tudo até o último momento.

Tirei a foto rapidinho e já levei ela pro berço. Sem abusar!






Essa foi durante a nossa viagem a BA. A minha mãe que tirou a foto. Beatriz amou o óculos, Vaidosa que só ela. Ficou toda exibida. Mulher é mulher desde que nasce!!

E a minha boneca está demais!





Mãe de Menina

sexta-feira, 11 de junho de 2010

E a minha história foi diferente, mas igual...

Amei ficar grávida! Amei tanto que vivi as minhas 37 semanas (menos as 12 que eu não queria aceitá-la, então são 25 semanas) tão pela minha gravidez, que esqueci do restante do mundo!
Me fechei no mundinho da minha barriga: deixei de sair de balada, deixei de dar atenção para meus amigos, de lá ao pai do menino (aqui sim, um grande erro...). Era só eu e o meu Bebêzão!
Por outro lado, não engordei, não tive problemas de saúde, não peguei nem gripe! NADA... Mega tranquila...

Qdo fiquei grávida tinha acabado de entrar aqui na agência, como assistente da chefinha e ainda tava na faculdade. Ganhava pouco e fiquei morrendo de medo de ser mandada embora por causa disso. Contei pra chefinha desesperada de medo! Mas todo mundo adorou na agência e logo virei o xodó da galera! Ganhei cadeira nova (mais gostosa e confortável), todos iam almoçar onde eu queria, todos curtiam as minhas USG... Uma delícia!
Mas a falta de grana me assombrava! As avós ajudaram muito no meu enxoval, minhas tias tbm ajudaram muito, fora todos os presentes que ganhei!!
Pra vcs terem uma idéia qdo fui organizar o meu chá de bebê (contou mais dele lá na frente) não tinha grana para comprar os convites, aqueles vagabundinhos super baratinhos, a Tia Lêda que comprou.

Mas outras coisas me marcaram muito mais.

Com uns 4 meses, estávamos passeando no Shopping Morumbi qdo o vovô Wellington ligou que não estava se sentindo bem em casa. Saímos do shopping feito loucos, direto para o Hostpital. Ele enfartou sozinho em casa, chegou mal no Hospital e ficou internado uns dias. No meio do caminho ele precisou ser transferido de Hospital e eu fui junto com ele na Ambulância! Uma experiência nada legal para uma gravidinha!!
Depois, com uns 7 meses, um dia de manhã meu querido Tio Jorge passou mal enquanto dirigia, bateu o carro e foi para o hospital, direto para a UTI em coma induzido.
À noite deste msm dia, qdo cheguei do trabalho, meu pai ligou da rua: “Desce alguém aqui na portaria do prédio com a carteirinha do convênio que eu não tô me sentindo bem!” Na hora eu vi que era sério: meu pai querendo ir pro Hospital?!
Descemos todos, entramos no carro e ele foi dirigindo passando mal. Ele estava enfartando! A sorte que chegamos rápido ao Hospital.
Infelizmente, meu querido tio Jorge não resistiu e faleceu... Minha maior angustia que ele queria muito saber o nome do “bebê” e eu não escolhi a tempo! Parece besteira, mas sempre penso nisso qdo me lembro dele!

Chegou o final de semana do meu chá de bebê e o meu pai ainda estava internado. Graças a Deus, ele já estava bem, naquela fase de últimos exames.
Fiz o meu chá de bebê e foi incrível!!! Festa lotada, fiz questão daquelas brincadeiras “sem graça”, que foi a maior delicia! Aproveitei o dia e fiz meu chá de cozinha tbm, afinal eu tava montando um apê.
É, faltava apenas um mês pro Tommy nascer e tínhamos acabado de alugar um apê no condomínio da minha mãe (uma daquelas “coincidências” que Deus arruma pra gente, sabe!). Não tinha nada! Ganhei tudo!

Tudo isso acontecendo e não percebia que estava ganhando um menino e perdendo outro...

O Tommy nasceu! (conto este dia outro dia...)
Amei (e amo muito) ser mãe!

Tranquei a faculdade, fui pra minha casa (?) e de repente estava sozinha em uma casa estranha com um bebezinho. Neste momento ainda não tinha percebido o que estava realmente acontecendo e o pai do menino só viajava a trabalho... Voltei correndo para casa da minha mãe...
Me separei qdo o Tommy fez 4 meses, ainda sem falar pra ninguém q era separação... Era só um tempo, msm pq na minha cabeça queria que fosse só isso msm!
Fiquei mais uns 2 meses morando na minha mãe, com o meu apartamento fechado, novinho em folha! Ia lá de vez em quando, mas p pegar alguma roupa, coisa, levar alguém p ver a minha casa nova... Mas voltava correndo pra casa da minha mãe.

Um dia, me deu aquele estralo e fui par minha casa! Juntei todas as roupas e de fato me mudei para a minha casinha! Foi um chororô só... Tanto do meu lado, quanto dos meus pais! Por eles ficávamos lá...
Demorei muito para curtir a minha casa! Ia lá só para dormir agora... Só mesmo qdo o Tommy tava para fazer um aninho que me situei e aceitei.

Chorei muitas noites me perguntando o porquê tudo aquilo e daquele jeito:
Ficar grávida sem planejar
Morar sozinha
Ficar sozinha

Não pedi nada daquilo! Ninguém me perguntou se queria tudo aquilo!

Mas nunca descontei nada no Tommy... NUNCA!!!
Chorava só qdo ele tava dormindo, bem longe dele e me esforçava muito para ficar bem com ele, qdo por dentro eu estava destruída.
E o Tommy sempre teve o pai muito presente. Tbm nunca faltou nada p ele: amor, carinho, atenção, grana... Nada. Só mesmo a distância.
E do momento que eu percebi de fato como realmente as coisas eram (ou se tornaram), decidi: Eu sou a mãe dessa criança! Eu estou acompanhando de perto ele! Eu tenho como tocar esse barco! Quem não me acompanhar é que estará perdendo!

Desse dia em diante ficou tudo muito mais fácil... Inclusive para procurar ajuda (muito preciosa por sinal).
Achei a Rosana, que por título é a minha terapeuta, mas ela é muito mais do que isso: um anjo que cuida sempre de mim!
Foi fundamental a ajuda dela e a minha vontade de ser ajudada! Com certeza passei por uma depressão, não sei se pós parto ou pós separação (minha opinião foi mais a segunda opção).

Às vezes ficava muito triste qdo as pessoas falavam para mim: vc é uma puta mulher! Forte, guerreira... Pensava que preferia ser fraca, receber colo, dormir e acordar com tudo como era.

Hoje me sinto muito segura e feliz com a minha vida e quem me conhece sabe o quanto cresci e mudei desde o dia que peguei aquele resultado de + 200...

E quando ouço aquela frase ali de cima, penso: “Sou mesmo!”


Mãe de Menino

Post duplo: A sagrada hora do sono: pela Mãe de Menino e pela Mãe de Menina



A convite da Pampers, passamos a manhã falando sobre o sono dos pequenos.
E recebendo muitas informações valiosas de especialistas como o Dr Leonardo Posternak e a Dra Renata Kraiser, que até escreveu um livro sobre o assunto.
Ah! A Ingrid Guimarães era a mediadora do evento. Atriz famosa, mas mãe de carne, osso e muuuito coração, como todas nós.

A gente passa a gravidez inteira ouvindo que tem que aproveitar as noites de sono porque quando o bebê sai da barriga, a coisa complica.
E é verdade!!!

Até que eu estou indo bem.



E fui firme com a Beatriz desde pequena. Também, li muuuito sobre o assunto. Tudo que dava dicas de como garantir um bom sono, eu devorava.
Não me lembro de ter saído do quarto dela com ela já dormindo.
Raras vezes fiz ela dormir no meu colo. E não entrava correndo no quarto dela quando ela resmungava, dava um tempo pra ver se ela se resolvia sozinha.
E não condicionei o sono dela a nada (ok, somente a mamadeira. Hehe)
Mas não é fácil porque é um trabalho de paciência mesmo.
Tinha noites que eu e o G chagávamos a ir no quarto dela dar a chupeta ou acalmá-la mais de 20 vezes. Não é fácil meeeesmo.
A gente tá cansado, depois de um dia cheio...enfim.

Mas fora isso, Beatriz sempre dormiu bem, tanto de dia como de noite.
Ela ainda acorda uma ou duas vezes durante a noite, mas deixo o berço dela cheio de chupetas, ela pega uma delas e volta a dormir.
E desliguei a função acordar de madruga, só levanto quando ela está chorando muito, o que quase nunca acontece. Estava virando um zumbi e meu querido marido assumiu o barco.
Mas algumas vezes ela quer colo mesmo, aí não tem jeito. Como disse o Dr Leonardo, só a mãe resolve nesses casos.

A partir de hoje começa uma nova etapa lá em casa: descondicionar a última mamadeira ao soninho dela.
A nossa rotina vai ser mamadeira fora do berço, escovar os dentes e dormir, nessa ordem.

Ela vai achar ruim. Eu vou ficar com pena. Mas não tem jeito.
Ainda citando o Dr Leonardo: “Crescer é dolorido”.
Pra eles. E principalmente, pra nós mães.

PS-ganhamos um kit liiindo em uma sacola incrível da Pampers!!! Mimos pra gente e pros pequenos. ADORO!!!

Mãe de Menina


Adorei tudo tbm, como a Aninha... mas sai de lá com uma culpinha (gigantesca) dentro de mim...

Tava indo tudo bem: tudo que o Dr Leonardo falava eu fazia direitinho e concordava com ele e tudo que a Dra Renata era igualzinho lá em casa! Claro que tudo de certo e tudo de errado, mas na grande maioria das vezes tava certo!

Tudo lindo, até que no finalzinho o Dr Leonardo falou: “A pior coisa que uma mãe e um pai podem fazer com o seu filho é o CO-LEITO!”
Meu mundo caiu... de verdade! Me senti péssima... Tentei levar na esportiva, mas a minha consciência gritava dentro de mim: “Ta vendo! Não te falei!!!”

Já escrevi sobre isso: eu e o Tommy dormimos juntos... na minha cama... desde que ele nasceu!!!
Posso contar nos dedos as vezes que não dormimos juntos... na mesma cama!!!

É automático: ele tá com sono, vai pra minha cama...

Ele tem consciência que é a minha cama, meu quarto e que ele tem o quarto e a caminha dele! Inclusive, qdo eu comprei a caminha dele, foi super legal, ele chegou a dormir nela super empolgado... mas na primeira gripe já carreguei ele pra minha cama.

Tenho várias desculpas:
To sempre perto dele p ver como está dormindo! Não preciso ficar levantando toda hora p vê-lo! Sei instantaneamente qdo esta com febre, vomitou ou vazou o xixi! Etc, etc, etc...

E nada mais é que a tal da super proteção, da mania de querer ter tudo sob o máximo controle, aliado ao super conforto!

Tudo bem: to bem errada! Mas fui criada assim! Tbm dormi na cama dos meus pais... e chegamos ao cumulo de dormimos os 5 na msm cama. Pq qdo meu irmão nasceu, eu tinha 8 e a irmã 6 anos, regredimos tbm né!

Mas nada justifica... Tenho q mudar! Não sei se quero, mas sei que preciso!

E tenho certeza que como o Tommy é super independente, vai assimilar e reagir muito melhor que eu!!!

Vou começar aos poucos e, claro, vou contando tudo p vcs.

PS – amei o meu kit tbm! O Tommy então... pegou a almofadinha, cobertor de bebe e já pegou p ele.

Mãe de Menino

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Culpa, Culpa. Mil vezes culpa.

Minha mãe bem me disse: “Basta ser mãe para se sentir culpada.”
Estava eu passeando por um blog que eu adoro ler porque além de divertido é corajoso e fala o que quer e li um post fantástico: Confissões de Mulher e Mãe:
http://redemulheremae.blogspot.com/

Sabe aquela história de ser reconfortante saber que muitas mulheres/ mães passam por períodos não tão glamurosos por causa da maternidade. Então...
Tomei a liberdade de reproduzir algumas confissões aqui, entre aspas e em amarelo, sem identificar as autoras. E escolhi esses em especial porque assino embaixo de todos eles.
Me inspirei na coragem da Calú que escreve “sem filtro” no Rede Mulher e Mãe e aproveitei pra fazer as minhas confissões também. E me fez um bem enorme.
Bora colocar tudo pra fora?!?!?!? Nunca é tarde demais...


Quando a Beatriz nasceu as pessoas falavam pra mim: é amor a primeira vista, né? Essa coisa de ligação entre mãe e filha é incrível, como é instintivo e nasce forte.
Eu não sentia isso. Aprendi a gostar dela ela já tinha uns 5 meses. Aprendi a amá-la incondicionalmente faz bem pouco tempo. Antes disso eu era apenas uma mãe eficiente e funcional.

“Quando eu estava grávida detestava quando alguém falava que eu não podia ficar triste ou ter algum sentimento ruim porque o bebê sentia. Que bom que meu bebê sente! Ele é um ser humano, não um robô.”

Quando eu estava grávida me incomodava muito que as pessoas me chamassem de mamãe. Eu sou mãe da minha filha e somente dela.

Quando eu estava grávida não gostava que as pessoas fossem logo se alojando na minha barriga. Nunca entendi muito bem essa relação. Na minha cabeça, a minha barriga continua sendo minha, parte do meu corpo. Precisa pedir licença pra colocar a mão, beijar... eu ia deixar, era só pedir. Confesso que às vezes eu não saia de casa pra não passar por isso.

“Durante a amamentação eu levantava no meio da noite e comia escondido de tanta fome que eu sentia. E eu não estou falando de uma frutinha...” Não sei como voltei pro meu peso em 2 meses.

Quando a enfermeira levou a Beatriz para o quarto colocou ela no meu colo e me disse: “fica com ela bem juntinho de você pra ela sentir você, deixa ela bem quietinha no seu colo até eu voltar pra orientar a mamada.” Ela tinha recém saído da minha barriga, depois de longas e exaustivas horas de trabalho de parto. A enfermeira virou as costas e eu disse pro meu marido: “Faz uma rodada (sim, nesses termos mesmo) pra todo mundo pegar ela no colo.” Tinham umas 15 pessoas no meu quarto que eu tenho certeza que poderiam esperar um pouco mais para matar a vontade de dar boas vindas a ela. Mas lá se foi meu bebê, como se fosse uma boneca e não um ser humano recém chegado. Muitos colos, muitas fotos e flashes. Tão mini, tão indefesa. Me sinto a pior mãe do mundo por isso. Tento por a culpa na anestesia da cesariana, na deprê pós parto, mas ainda não consigo. Eu falhei logo de cara em dar colo e conforto em um momento muito importante.

Muitas vezes “Queria mais é o mundo acabasse em barranco preu morrer encostada.”

Os primeiros meses da Beatriz foram o samba-do-criolo-doido. Primeira neta, bisneta, sobrinha, filha de amiga, sobrinha neta e etc depois de muuuitos anos sem criança nas famílias envolvidas.... todo mundo muito ansioso. E eu aparentemente passando umas férias em Marte. Todo mundo dava banho, todo mundo trocava fralda, pegava, despegava...eu oferecia essas funções pra quem chegasse em casa, fosse quem fosse. Dava até aula de como fazer, usando a minha filha de cobaia. Às vezes dava errado e ela se matava de chorar, pra ela era tudo novo Tb, e assustador muitas vezes. E eu ficava com cara de paisagem. Tendo a acreditar que se eu pudesse tirar meu peito ia oferecer para as pessoas darem de mamar a ela. Tinha dias que a gente ia dormir e o Giovane comentava comigo: “não peguei a Beatriz no colo hoje.” Eu só pegava porque amamentava. Ninguém faz nada por mal, claro, mas me culpo por não ter imposto alguns limites. Deveria culpar a deprê pós parto (que eu carinhosamente chamo da minha viagem a Marte) mas ainda não cheguei lá.

“No final da gravidez eu MORRIA de aflição de espirrar e tossir. Sabe quando você tá menstruada e espirra e dá aquele CHUÁ? Então, eu tinha a impressão que ia sair uma perna, um braço.”

“Queria muito voltar a ter um final de semana, meu marido me ajuda muito (do jeito dele), mas gostaria de dormir a hora que eu quisesse e acordar tarde nos dias seguintes. Impossível.” Pelo menos por enquanto.

Beatriz teve muita cólica. Eu pelo menos achava isso. Hoje eu sei que ela chorava era de cansaço, de super estimulação e acho eu, de falta de conforto e colo da mãe. Hoje eu sei que apesar de ser um bebê muito tranqüilo e sociável, ela muitas vezes pede água. Pra mim. E então é hora de levá-la para um ambiente mais calmo. Me sinto culpada por achar que tudo era cólica. Aí ela passava de colo em colo, todo mundo tentando acalmá-la. E eu, ainda em Marte. Na maternidade mesmo aconteceu um episódio desses. Eu optei por sair do quarto e dar uma volta no corredor, chorando, claro. A minha vontade acho que era de sair correndo. De tanta dor, cansaço, stress com todos os palpites, com tanta gente ao redor o tempo todo... às vezes eu me perguntava o que eu tinha feito. Quando na verdade eu deveria ter pedido licença pra todo e ter ficado acalmando a milha filha, com o meu marido. Depressão pós parto? De novo?? Humm

“Me sentir culpada por me sentir tão cansada, já que meu filho é um anjo, dorme a noite toda, não dá trabalho para comer, nem para o banho, é quietinho e não tem nenhum problema de saúde.”


Durante meses tive rompantes de raiva. Pensei e fiz coisas com a minha filha que eu nunca vou me perdoar. Nem com anos de terapia intensiva. Espero que um dia ela me diga que tudo bem. Porque eu pretendo me desculpar quando ela for mais velha.

“Culpa por ele ter largado o peito com 3 meses e meio e eu ter ficado feliz por "reconquistar" uma certa liberdade.” 4 meses, no meu caso.

Não sei se por causa da depressão pós parto (só vou tirar a prova no próximo filho) eu não curtia amamentar. Todo mundo falava que era um momento mágico, de criação de vínculo entre mãe e filha, e eu só pensava na minha liberdade e em como a sensação era extremamente desagradável.

“Culpa por desejar ter minha vida antes da gravidez de volta, várias vezes na semana.” Hoje em dia, somente alguns momentos por semana.

Quando voltei de Marte, toda a culpa acumulada em meses caiu sobre mim de uma só vez. Além de ter sido terrivelmente doloroso me transformou em uma mãe superprotetora. E então eu não queria sair de casa para não expor minha filha às outras pessoas. Não foi um dos meus melhores momentos também. Mas procurei ajuda e hoje estou mais equilibrada. E muito mais feliz.

“Mas, quando olho cada pedacinho dela, me dá um grande aperto no coração por me sentir culpada por sentir tudo isso.”

UFA!

Mãe de Menina

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Continuando: Essa história de blog...

E olha que eu achei que a Mãe da Menina Bia ia dizer não! Tipo: nem pensar, né sua doida!

Acho que por isso falei pra gente ter o nosso...

Não só disse sim, como em menos de 1 hora ela já tinha feito o blog!!!

Dai f#$@&! (desculpem o palavrão... mas foi isso que passou na minha cabeça).

Escolhemos o nome, a carinha do blog, escrevemos o primeiro post (super nervosas :D) e foi!!

Mas não é que eu adorei! Nem sabia que gostava de escrever... Hoje em dia passo um tempo analisando o que posso ou não escrever, dai ja fico imaginando o texto, a foto! Uma delícia...

Também escrever sobre um assunto tão maravilhoso é mega fácil... não precisa de experiência, prática, nem tão pouco habilidade! É quase como ser mãe: quando vc vê, já foi!!

E olha que tenho ainda muito história para contar... afinal o Tommy já tem 3 anos, 5 meses e 27 dias de coisinhas pra falar!!!

Ah! E a última do Tommy foi: "mamãe, compra uma irmãzinha para mim... pode ser bem pequenininha!"

Melhor não, né! Esse blog já tem uma Mãe de Menina!

Mãe de Menino

Essa história de blog...

Essa história de blog começou muito por acaso.
Eu sempre li muito sobre estar grávida e ser mãe depois que descobri que ia entrar para esse time.
Li livros que comprei, que ganhei e sempre fui muito atrás de matérias, blogs, informações e dicas na internet.
A Encantadora de Bebês foi minha bíblia durante algum tempo e eu mais que recomendo pra todo mundo.
Me deu segurança quando eu precisei. Claro que não precisa seguir tudo ao pé da letra mas muitas dicas fazem sentido.
Com o tempo a gente aprende o que funciona pro nosso filho, pra gente e pra nossa rotina. E tudo fica mais fácil.
Mas lá no comecinho é meio difícil acreditar nisso.

Em um desses passeios virtuais achei um blog de um pai contando a rotina da família dele depois da chegada da filha.
O texto dele era muito gostoso de ler e eu indiquei pra Leticia, Mãe do Menino Tommy.
Ela leu o primeiro post e me disse: Vamos ter o nosso blog?
Nunca tinha pensado nisso. Será que a gente ia ter assunto??
Mas quem não arrisca....
Eu disse sim.
Agora temos o nosso blog e cada dia fica mais gostoso escrever. O assunto ajuda bastante Tb!

E o barato de blog é que você entra em um mundo a parte.
Além de amigos e família, outras mães blogueiras nos lêem também.
Dessa maneira, conhecemos mais blogs e a rede vai aumentando.
O barato é trocar experiências, acontecimentos, conquistas.
Ser mãe é mágico. Mas às vezes bate insegurança e aí pode ser meio assustador.
Saber que não estamos sozinhas nesse barco é muuuito reconfortante.

Fomos convidadas para um evento da Pampers para mães blogueiras. Chique, né?
O assunto é o sono dos pequenos, que muito interessa a todas as mães, tenho certeza.
Li muito sobre isso desde que a Beatriz nasceu, tudo para ajudá-la a descansar (leia-se: descansarmos) melhor.

Estamos empolgadas. Depois a gente conta como foi.


Mãe de Menina

terça-feira, 8 de junho de 2010

Resultado da primeira viagem sem a pequena: todos sobreviveram.

Antes de qualquer coisa, queria falar que a despedida foi difícil. Me segurei até ir embora, quando a porta do elevador fechou eu desabei.
Eu sei. Eu sei. Beatriz fica bem, ficou bem. Mas...enfim, já falamos sobre isso.

Levar o computador e vê-la todos os dias, pela manhã e de noite, ajudou bastante.
No primeiro dia a minha mãe disse que ela ficou manhosinha e chorona depois que desligamos.
Pode ter sido coincidência mas estávamos dispostos a interromper nosso contato diário se isso fosse deixá-la triste.
Inda bem que ela se recuperou muito bem! Nos contatos seguintes já estava toda risonha, batendo palminhas...e no último dia estava até sem paciência de ficar em frente ao computador.


Com a gente foi meio que ao contrário. Nos primeiros dias estávamos mais tranqüilos (apesar do meu olho encher de lágrima quando começávamos a falar com ela).
Mas no penúltimo e último dia pensamos e falamos demais na Beatriz. E assistimos aos vídeos dela que ainda estavam na nossa câmera.

No aeroporto, na fila da entrada da sala de embarque, tinha uma moça com um bebê de colo se despedindo do marido. Só os dois iam viajar. Ela entrou na nossa frente, meio que chorando. Chorei junto.
Sim, estava sensível desse jeito. Só de pensar nela, a saudade era taaanta que me olho enchia de lágrima. Estávamos suuuper ansiosos pra chegar em casa.

E finalmente chegamos no berçário para pegá-la. Ela estava dormindo!! Só acordou na garagem de casa.
Me deu os bracinhos, com a carinha amassada mais linda do mundo, pediu o cachorro falante dela e ficou no meu colo, olhando o papai tirar as malas do carro.
Foi pro colo dele e ficou assim. Revezando entre nós 2.

Aos poucos, já em casa, ela foi acordando e se soltando. Brincamos no chão, ela jantou.
Acho que nem percebeu o que se passava em casa.
E aí começou a ficar apegada de novo. Eu saia da vista dela, ela chorava, me dava os bracinhos e falava mamã.


Beatriz dormiu cedo. Muitas emoções. Volta ao berçário, mamãe e papai de volta e todos em casa de novo.
Devia estar exausta.

No meio da noite ela acordou chorando. Não era mamá, não era fralda suja...peguei ela no colo, abracei forte e ela ficou me olhando um pouco e dormiu.
Será que era saudades?
Fiquei um tempão com ela no colo, cantando pra ela.
Acho que nunca vou acabar com toda a saudade que eu senti, mas esse momento me confortou bastante.

E hoje de manhã já voltamos a nossa rotina.
Mala da escola, lancheira, correria de um lado pro outro pra sair no horário.

É muito bom viajar.
Mas é muito bom estar de volta também.

Mãe de Menina

Em tempo:
A viagem foi incrível.
Eu mais que recomendo umas férias pós-parto para os pais fresquinhos.
Apesar da saudade, esse descanso faz muito bem. Estou renovada.
Deixa os pais mais felizes. E pais mais felizes deixam os filhos mais felizes.
No final, vai tudo pra eles. Hehe

E apesar da nossa segunda lua de mel ter sido perfeita, já decidimos que na próxima viagem Beatriz vai junto!

O Tommy e Lanna


Ontem, como tentamos fazer sempre, jantamos juntos: eu, o Tommy (na verdade, ele não quis comer, acho que ainda pela dor de garganta do feriado, mas ficou na mesa conosco) a minha mãe, o meu pai e lógico a Lanna rodeado a gente!

A Lanna é a nossa cachorra (qdo digo nossa é: minha, da irmã, do irmão e do Tommy) uma Beagle muito gorda, que agora já é velinha, com o focinho branco, de 11 anos completos agora em abril.

Ela e o Tommy se dão super bem, tirando qdo ele era menor e ela roubava as comidas da mão dele, mas normal, ! Fora isso, super tranqüilo.

Na primeira noite do Tommy em casa, sai do Hospital e fomos para a casa da minha mãe. Claro que ele chorou a noite (Muito! Sem parar, até ficar roxo) e ficamos sem saber o que fazer (claro, tbm!). Em um dado momento, enquanto ele chorava mais, olhei em volta no quarto e vi: minha mãe, pai, irmã e irmão parados, aflitos com tanto choro e atrás de todo mundo, no cantinho do quarto a Lanna olhando tbm desesperada, com uma carinha que perguntava: precisa de ajuda? O que ele tem?

Ela realmente faz parte da família... Se não fosse pela minha mãe e meu pai! Eles não gostam muito dela! Só toleram... Mas tudo bem! Eles foram contra desde o inicio! E agora que praticamente todos saíram de casa, exceto o Humberto, sobrou total p minha mãe!

Eles se dão tão bem, que chegavam até dormir juntos no edredon no chão a tarde qdo bebe (e qdo a minha descuidava dela!), msm pq ela se dá super bem com qq criança! E ele adora colocar água e comidinha p ela. Conversa com ela, como se entendessem tudo!

Voltando a ontem à noite, depois do jantar, abri uma mexerica para comermos de sobremesa! Como a Lanna adora fruta, veio correndo. E como sempre, ele quis dar um gomo para ela.

Mas na hora dela pegar dele, deu aquela fisgadinha no dedinho dele. Claro que ela não quis mordê-lo, mas sim pegar o gomo da mexerica. Mas... Ele chorou muito... De perder o fôlego!

Na hora, minha mãe começou a gritar com a Lanna, até para fazer uma cena pro Tommy:
Lanna, vc mordeu o Tommy? Qdo ele for embora vc vai ver a surra q eu vou te dar! Vc não pode morder o meu netinho...

Nessa hora ele parou de chorar, olhou pra mim com uma cara de quem diz: e agora? Ela vai apanhar por minha causa?

Comecei a conversar com ele:
Ela não fez por mal, Tommy! Ela só queria a mexerica e pegou um pouquinho do seu dedinho. Mas não fez nada, olha!

Ele olhou o dedinho, mas ainda ficou com aquela carinha de triste.

Para acabar com a situação, peguei-o no colo e fomos recolher nossas coisas para irmos para nossa casinha. Ele ainda estava estranho... Calado!

Quando estávamos na porta, saindo para o Hall, ele fala: “Vovó, agora eu quero jantar!”.

Estranhamos, mas como ele não havia comido, vai que bateu a fome, !!

Voltamos para a mesa e coloquei outro prato para ele. Sentamos e comecei a dar a comida p ele. De repente ele vira para a minha mãe e fala:

Vovó, não precisa bater na Lanna, tá! Ela mordeu o meu dedinho sem querer... Ela só queria a mexerica!!

Tadinho!!!

Ele tava com a consciência pesada da Lanna “apanhar” por causa dele. Lógico que a minha mãe não iria bater nela! Foi só p fazer cena msm. Mas ele ficou arrasado.

Explicamos que a minha mãe não iria bater nela. Que ele já tinha desculpado ela e bastava.

Daí a fome passou, o humor voltou e ele quis ir embora. Ou seja: ele quis jantar só para ter uma oportunidade de pedir p minha mãe não brigar mais com a Lanna.

Entrando no elevador, ele perguntou pra mim se podemos ter um cachorro tbm. A minha mãe explicou p ele q a Lanna é dele! Que ela mora na vovó só p ela não ficar sozinha o dia todo na nossa casinha, que a vovó cuida muito bem dela, deixa o cantinho dela sempre limpinho, com água e comidinha!

Ele concordou com tudo e entrou no elevador todo feliz! Sim, a Lanna é a cachorrinha dele... TBM!

Lindo, !

Mãe de Menino
(gente! acabo de notar que o Tommy não te fotos com a Lanna!! Vou resolver isso logo e anexo p vcs verem!! huahuahuaaaa)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mentirinhas... Será que começa assim?

No final de semana passado, tava aquele friozinho gostoso, daí o Tommy acordou umas 8h, pediu Kuka, mas deixei tudo quietinho, quentinho, o coloquei na minha cama e dormimos mais um montão!

De repente, ele acorda falando nervoso:

Mamãe molhou a sua cama, mas não é xixi! Foi a água que veio lá da pia, parou no meu bumbum, depois molhou toda a sua cama!!

Depois do susto inicial, comecei a entender que ele tava inventando uma desculpa por ter feito xixi na minha cama... Perguntei se ele tava sonhando que lavava as mãos, daí escapou o xixi, mas ele (acho que por não ter ideia ainda do que é sonhar) foi enfático:

Não mamãe! Foi a água da pia que ficou no meu bumbum e molhou toda a sua cama!
Tá bom... Então vamos tomar banho para você não ficar resfriado...

Ainda tentei durante o banho fazer com que ele assumisse que havia sim feito xixi na cama! Mas ele não cedeu.

Um pouco mais tarde minha mãe chegou em casa, contei toda a história para ela na frente dele, mas ele manteve a mesma história pra ela!

Na segunda-feira de manhã, eu estava tomando banho (passando mal pra caramba, como a mãe de menina disse em outro post, com uma dessas viroses malucas que te viram do avesso do nada!) ele acorda, entra no banheiro, ainda atordoado de sono e me fala:

Mamãe preciso te contar uma coisa! Aquele dia que molhei a sua cama, eu fiz xixi mesmo! Mas foi porque escapou... Foi sem querer!

Abracei ele (que ficou puto, porque eu estava toda molhada e molhei ele) e disse:

Isso que importa: vc me falar a verdade! Não fico brava nem triste por fazer “coisas erradas”, mas fico qdo vc mente ou tenta inventar coisas ou histórias!

Mas toda esta historinha foi só um sinal do que vinha pela frente...

Ontem à noite abri a agenda de recados dele e a Tia Daiane escreveu pedindo para eu ligar no Colégio, que precisávamos conversar sobre o Tommy.

Coincidentemente ele estava no quarto comigo, terminei de ler e chamei o:

Tommy senta aqui... a Tia Daiane quer falar comigo? Vc fez alguma coisa errada no Colégio?

A principio ele fez cara de quem ia falar que não, mas parou, pensou e me contou:

Eu briguei com a Tia Tica! Falei que ela não sabe de nada! Mas foi muito feio fazer isso! Mas eu só falei isso porque ela falou que eu que não sei de nada tbm!

Pensei que não devia ser isso... Tentei puxar mais dele!

Dai ele me deu uma pista: Eu falei pra ela que eu não falo mentira!


Liguei para a Tia Daiane e ela, muito fofa, começou falando que ele continua lindo, melhorou bastante nas lições, principalmente na parte de colorir os desenhos, mas voltou a bater nos coleguinhas e o pior: esta mentindo na escola!


E o "mais" pior: ele está mentindo descaradamente!

Ele cuspiu na Laurinha na frente da Tia Tica! Ela viu!! Não tinha como negar, mas...

Tommy porque você cuspiu na Lau?
Eu não cuspi na Lau! Não fiz nada!
Tommy, eu vi vc cuspindo nela!
Não, eu não cuspi!
Lau, o que o Tommy fez com vc?
Ele cuspiu em mim!
Não, cuspi não!


E ele bateu o pé até o fim que não cuspiu!! E não pediu desculpas, já que ele não cuspiu!!! Fora os outros exemplos na mesma linha!

Ouvi tudo, muito atenta, só imaginando tudo o que ela me falava. Fiquei muito triste e frustrada... Não queria que ele se comportasse assim. Sou muito brava (sou mesmo! rédia curta! Ele sabe que eu brava só com o meu jeito de olhar) e tento educá-lo super bem! Odeio criança mal educada!!

Conversei com a Flá, minha prima e coordenadora dele, sobre o que fazer. Por enquanto ela me sugeriu de conversar bastante com ele (a Tia Daiane falou o mesmo), tentar mostrar o que ele está fazendo de errado. Outra sugestão dela é recompensá-lo quando se comportar bem.

Mas nada de castigos ou privações!

Outra providência que vou tomar é diminuir os desenhos violentos... Ben 10, Tartarugas Ninja, Homem Aranha (o filme), Hulk e por ai vai. Acho que isso também pode estar refletindo na agressividade dele.

Bom, agora vai ser muita conversa, carinho e, se precisar, um peteleco na orelha!

Isso que é ser Mãe de Menino, !

terça-feira, 1 de junho de 2010

Os primeiros dias longe da pequena

Primeiros porque eu sei que ainda virão muitos. Ai que difícil!
Acho que estou tão ansiosa que ela está sentindo. Está mais grudada em mim do que o normal.
De ficar batendo na porta do banheiro enquanto eu tomo banho, de pela primeira vez, chorar quando eu a deixo no berçário.
Estou fazendo o possível e o impossível para ficar alegrinha perto dela.
Já exliquei algumas vezes que a mamãe e o papai vão viajar, que ela vai ficar na casa da vovó e do vovô.
Mas que a gente volta logo para pegar ela e a Florzinha.
Ela não entende nada...mas eu me sinto melhor explicando a situação.

Hoje ela já dorme na minha mãe, viajamos amanhã cedo.
A casa vai estar suuuper vazia quando voltarmos. Sem e a Beatriz e sem a Flor.
Elas ocupam um espação na nossa vida.

A Mari, mãe da Alice, que também está viajando pela primeira vez sem a pequena me disse que eles ainda não tem muuuita noção de tempo. Estamos tentando nos consolar desde a semana passada.
Essa informação me deixou um pouco mais tranquila.
Minhas cinco noites fora talvez parecem apenas uma.
Pra ela.


A gente sabe que ela vai ficar bem, caso contrário, não estaríamos indo viajar.
É que dá saudades...muuuita...antecipada mesmo.
Saudades da carinha amassada que ela acorda, do bafinho quentinho dela em mim, das birras, das brincadeiras, de como ela ri das minhas palhaçadas e estica os bracinhos falando mãmã, pedindo colo...
São 5 dias de tudo isso que vamos perder.
Não tô fazendo drama não! Eu sei que é pouco tempo, mas dói assim mesmo.
E pra melhorar, Beatriz está com conjuntivite.
Ai ai...

Enfim, um dia ia ter que acontecer.
Inda bem que vai ser em uma viagem especial.
E que o Giovane vai estar comigo pra me consolar.
Acho que vai ser mais fácil assim.

Conto na volta!!


Mãe de Menina