quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Caso Neymar.

Piadas à parte (que aliás são ótimas. A minha preferida é: ‘Quem Deus pensa que é? Neymar?’ hahahaha) essa história toda é muito triste.
Ainda mais do ponto de vista de uma mãe.

Guardadas as devidas proporções (calma, não surtei e não acho que a Beatriz seja um fenômeno!) esse deslumbre causado por forças externas muito me preocupa.
Mesmo quando não é intencional, tem um efeito muito grande e às vezes irreversível na vida da pessoa em questão.
Imagina a cabeça desse menino agora que derrubou o técnico do time. Se ele já estava inflado, agora então. É Deus mesmo. Acima de tudo e de todos.

Eu já falei aqui que a Beatriz é primeira neta, sobrinha, filha de prima, tudo o que se possa imaginar, da minha família e da família do Giovane.
Então, desde que eu fiquei grávida foi aquele alvoroço. Primeiro, em volta da barriga, depois dela mesmo.

Ninguém faz por mal, mas ninguém consegue também dimensionar o mal pode fazer para uma criança não escutar não, não saber lidar com as frustrações.
Bebê é aquela coisa, cativa, ninguém quer que chore, que se ofenda por nada, que fique magoada porque recebeu não.
Mas a vida é assim.
A gente ouve não o tempo todo e tem que aprender a levantar a cabeça e seguir em frente.


O mais importante de tudo é aprender a não viver em volta do próprio umbigo.
Tem que saber que existe o outro e se importar com isso. De coração.


Fico com pena do Neymar.
Eu acho que quem mais vai sofrer nessa história toda é ele.
E ele nem deve fazer idéia disso...

Mãe de Menina

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