quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nosso (lindo) vinculo afetivo

O meu vinculo com o Tommy começou (com certeza) ainda na barriga... E foi tão forte, mas tão forte, que me isolei do mundo, queria só a minha barriga, quebrando até o relacionamento com o pai do Tommy, então meu namorado de anos.

A minha gravidez foi um grande susto pra mim, ao ponto de eu negá-la até eu completar 12 semanas e só cai na real quando a minha médica colocou um aparelhinho na minha barriga para ouvir o coraçãozinho dele bater muito rápido.

Desse dia em diante eu conversava com ele na barriga o tempo todo. Cantava na hora de dormir, contava das roupinhas, os detalhes... Dava bom dia e boa noite... Foi uma gravidez feliz e tranqüila.

Quando ele nasceu parecia que já nos conhecíamos há décadas!! Parecia que fazia parte da minha vida desde sempre... Minha única dificuldade foi chamá-lo pelo nome, porque eu o chamei de bebê e bebezão toda a gravidez. Só escolhi o nome Tommy algums minutos antes do parto, quando a médica sugeriu que escolhessemos logo o nome para ele nascer, já que eu estava há 13h em trabalho de parto!

No momento do parto ele quebrou a clavícula, o que não permitiu que eu ficasse com ele no colo o tempo todo (naquele chemeguinho gostoso de recém nascido, sabe), só para o necessário. Então eu o deitava na minha cama, de ladinho, olhando pra mim e ficava falando, cantando, brincando com ele. E eu juro que ele me respondia com barulinhos, tapinhas no meu rosto, chorinhos. (E tem algumas reações dele de hj que ainda me remetem a esse comecinho da nossa vidinha)
Após 4 meses do nascimento dele aconteceu a minha separação e percebi que eu precisava ter muita força, porque tinha uma vida ali que dependia de mim. Eu percebia que quando amamentava triste, ele ficava triste, mas quando ficava feliz e conversávamos, ele ficava calmo e feliz.

Eu chegava todos os dias do trabalho e, principalmente quando ficávamos sozinhos em casa, conversava muito com ele: contava meu dia, meus problemas, as coisas engraçadas... Tudo! Ele interagia comigo, como se entendesse tudo o que eu falava.

E naqueles momentos que a tristeza vinha com força, esperava ele dormir, para depois desmontar. Longe dele, lógico!

Com o passar do tempo ele começou a entender melhor o que acontecia e a nossa cumplicidade (que começou com o tal vinculo) aumentava mais. Ao ponto dele perguntar se eu estou bem só por ver a minha cara (que com certeza estava triste, mas tentando disfarçar).
Desde que moramos só nós dois fazemos tudo juntos: dormimos na mesma cama (e dormimos tarde, porque me recuso coloca-lo p dormir cedo e perder lindas e preciosas horas juntos durante a semana), comemos juntos (mesmo quando chego tarde do trabalho ele me espera para jantar), escovamos os dentes a noite juntos...

Quando eu penso nesses nossos quase 4 anos, vejo o quanto o nosso vinculo é muito lindo, forte e gigante.

Amo ser Mãe desse Menino

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