Quando eu estava grávida ainda, a minha avó deu de presente para a Beatriz um cachorro de pelúcia que ela comprou a caminho de Avaré, casa dos meus tios, onde íamos passar o carnaval.
Me lembro que ela ficou toda apreensiva porque o cachorro é azul e naquela semana eu tinha ido ao Centro e uma das senhorinhas de lá havia me dito que seria uma menina.
Na cabeça da minha avó, como de tantas outras pessoas, azul é cor exclusiva de menino.
Ela queria trocar, pegar de volta, mas eu não deixei.
Beatriz ganhou mais tantos outros cachorros, ursos e bonecas de pelúcia. Azuis, rosas, vermelhos e verdes.
Mas de quem ela realmente gosta é do Amigão dela, como passamos a chamá-lo.
Ainda menorzinha, a gente passava por ele com ela no colo e Beatriz esticava os bracinhos para pegá-lo.
Eu ensinei ela a abraçá-lo.
Não demorou muito pra Beatriz aprender.
E a partir daí quando a gente pede para ela abraçar, ela abraça.
Não só o Amigão.
Ontem eu estava na fila do caixa do super e tinham umas revistas por perto. Uma delas era a Claudia Bebê com uma menininha muito fofa na capa.
Os olhinhos da Beatriz viram aquela imagem e a mãozinha já apontou para a revista.
Como eu sou super-consumidora-de-coisas-que-estão-a-caminho-do-caixa, sejam elas necessárias ou não, resolvi levar a revista.
Peguei da prateleira e disse para Beatriz segurar porque eu ia levar para ler.
Ela abriu um sorrisão, pegou a revista, passou o dedinho na foto da menina da capa, olhou pra mim e abraçou a revista.
Com força
Uma, duas, três vezes.
Todo mundo em volta parou e veio aquele coro: aaahhhh
Eu fiquei morrendo de vergonha de perceber quanta gente estava olhando para ela, e para mim, por tabela.
Mas meus olhos se encheram de lágrima. Que orgulho!
Foi a primeira vez que um abraço da Beatriz foi espontâneo.
Minha filha não apenas sabe abraçar com também sabe o significado de um abraço.
Quando a gente gosta, abraça.
Me lembro que ela ficou toda apreensiva porque o cachorro é azul e naquela semana eu tinha ido ao Centro e uma das senhorinhas de lá havia me dito que seria uma menina.
Na cabeça da minha avó, como de tantas outras pessoas, azul é cor exclusiva de menino.
Ela queria trocar, pegar de volta, mas eu não deixei.
Beatriz ganhou mais tantos outros cachorros, ursos e bonecas de pelúcia. Azuis, rosas, vermelhos e verdes.
Mas de quem ela realmente gosta é do Amigão dela, como passamos a chamá-lo.
Ainda menorzinha, a gente passava por ele com ela no colo e Beatriz esticava os bracinhos para pegá-lo.
Eu ensinei ela a abraçá-lo.
Não demorou muito pra Beatriz aprender.
E a partir daí quando a gente pede para ela abraçar, ela abraça.
Não só o Amigão.
Ontem eu estava na fila do caixa do super e tinham umas revistas por perto. Uma delas era a Claudia Bebê com uma menininha muito fofa na capa.
Os olhinhos da Beatriz viram aquela imagem e a mãozinha já apontou para a revista.
Como eu sou super-consumidora-de-coisas-que-estão-a-caminho-do-caixa, sejam elas necessárias ou não, resolvi levar a revista.
Peguei da prateleira e disse para Beatriz segurar porque eu ia levar para ler.
Ela abriu um sorrisão, pegou a revista, passou o dedinho na foto da menina da capa, olhou pra mim e abraçou a revista.
Com força
Uma, duas, três vezes.
Todo mundo em volta parou e veio aquele coro: aaahhhh
Eu fiquei morrendo de vergonha de perceber quanta gente estava olhando para ela, e para mim, por tabela.
Mas meus olhos se encheram de lágrima. Que orgulho!
Foi a primeira vez que um abraço da Beatriz foi espontâneo.
Minha filha não apenas sabe abraçar com também sabe o significado de um abraço.
Quando a gente gosta, abraça.
PS - saudades do abraço do meu maridão que está na África, mergulhando com tubarões nesse exato momento. Gosto duvidoso sobre o que é se divertir. hehe
Mãe de Menina
Aaaahhh! Que lindeza!
ResponderExcluirA Bia é muito linda!
beijinhos
Mari e Pedrinho - Mundo do Pedro
http://mariepe.blogspot.com