quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Eu, o Tommy e dinheiro...
Sempre achei que quando eu tivesse filhos, faria isso, aquilo ou aquilo outro, mas dai vem a prática e nem sempre acontece como a gente imaginava.
Tudo é mais complexo, intenso, subjetivo!
Quando eu era criança, presente (principalmente brinquedos) era só: Natal, aniversário e Dia das Crianças. Ir ao Mc Donalds era um passeio especial, com direito a roupa bonita e tudo mais!
Hoje em dia, tudo isso virou quase que diário. Brinquedo agora vem junto com chocolate. E tudo muito mais barato, portanto acessível.
Assim, fica irresistível deixar o meu filho feliz em ganhar um brinquedinho quando vamos ao mercado ou shopping, almoçar no Mc porque já ganha o brinquedo do filme que está agora no cinema (e muito mais barato que os oficiais), um DVD ou livro na Saraiva, ou incrementar a coleção de Hot Wheels, Pokemon (daquelas máquinas de R$ 1,00) ou qualquer miniatura que ele queira colecionar.
Isso causa (e tá causando – em todos os sentidos da palavra) o terrível consumismo! (uma daquelas coisas que eu sempre disse que não deixaria um filho meu ser)
Tudo que o Tommy vê ele quer! Ainda não fez escândalos, mas ele “causa”.
Mas nos últimos meses (devido aos últimos acontecimentos emocionantes das nossas vidas: compra do apê, saída do emprego, decisão de ser freela, etc) estou segurando a grana ao máximo, o que para mim significa segurar a mão e deixar de comprar supérfluos. E os primeiros da minha lista foram: os mimos diários para o Tommy. Mesmo porque ele tem muito brinquedo!!
E desde então, estamos vivendo “em pé de guerra”, rsss. (o que eu não estou achando ruim, não, viu!!)
A primeira briga foi ter que convencê-lo de que era necessário vender o carro para dar entrada no apê. No dia que eu contei, ele chorou das 22h até a 1h da manhã, compulsivamente! Inconformado... E triste!
Ele não queria vender o carro! Deu trabalhão para convencê-lo de que era a melhor forma de comprarmos o apê, que depois a gente irá comprar outro... Ele só dormiu quando ele me fez garantir que iriamos comprar o nosso mesmo carro.
Depois disso, tivemos uma conversa bem séria, p explicar que agora a situação era diferente e que teríamos que parar de gastar muito dinheiro, que os passeios iriam diminuir (tbm pela falta de carro), que não ia dar p comprar um brinquedo cada vez que a gente saísse... Essas coisas.
Na hora ele fez cara de quem entendeu, que estava tudo certo, que não haveria problema... Mas eu sabia que não seria bem assim.
Na prova de fogo, no mercado, ele já entrou perguntando se a gente podia comprar um brinquedo, respondi que não e ele já começou a resmungar. Ficou de cara feia, toda hora voltava ao assunto.
Por fim, ele viu que era sério. Se conformou... Não tinha outro jeito. E eu confesso que fiquei triste também, mas era a primeira vez e que eu tinha q ser durona!
Outro dia ele reclamou que não tinha como passear porque a gente ta sem carro. Que ele me disse para não vender, que isso aconteceria... (falou tudo isso com tom de voz de bronca, como se ele fosse o pai e eu a filha que tinha feito a coisa mais estupida do mundo).
Agora ele já esta mais tranquilo, quando a gente vai aos lugares, ele me pergunta: “Mamãe, vc tem um dinheirinho para comprar alguma coisa pra mim?!” e não fica triste quando a resposta eh NÃO.
Sábado passado fomos à feira e ele viu um brinquedinho de uma ambulante. R$ 3,00. Antes de sair de casa eu perguntei se ele queria pegar moedinhas no cofrinho p comprar alguma coisa p ele. Logo que ele viu o brinquedinho, já pediu p comprar com o dinheiro dele.
Peguei as moedas, e como eram todas de valor baixo, deu um monte de moedas. Ele ficou horrorizado da quantidade de “dinheiro” que precisa p comprar brinquedos. Achei o máximo!!
E como eu disse, o processo (na prática) está sendo legal para nós dois:
Para mim porque eu realmente preciso parar de comprar tudo o que ele quer e aprender que às vezes deixar de comprar um agrado p ele não vai magoa-lo, nem nada.
E para ele aprender que tudo tem o seu momento, tem o seu preço e que tudo custa e às vezes é caro.
Tudo está sendo bom, até as coisas diferentes que fizemos nestes tempos (algumas inéditas): andamos de ônibus; paramos para comer pão de queijo na padaria, ao invés do Mc; tarde na piscina ou parquinho do nosso prédio. Além das muitas caronas, com direito a seguinte frase: “Não é tão ruim ficar sem carro, né mamãe! A tia Lêda e o vovô sempre levam a gente!!”
Mãe do menino Tommy
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Felicidade de verdade!!!
Fazia tempo que não me sentia bem para escrever...
Que momento mágico...
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Últimas Novidades
Ontem a noite ele descobriu o meu IPod, mas dai dei p ele um MP4 antigo. Passamos as músicas do CD do carros para lá e ele ficou a noite toda ouvindo a música, repetidas vezes, até que acabou a bateria do MP4:
MÃE!!! Quebrou a minha música!! Não tá tocando mais!!!
Calma Tommy, acabou a bateria! Agora tem que colocar p carregar, mas tem que esperar acabar para voltar a ouvir...
Choro...
Outra novidade muito legal desses último tempos é a descoberta das maravilhosas "Placas de Trânsito". rssss
Animal na Pista (que ele chama de Placa do Burrinho)
Rotatória
E a mais adorada: proibida conversão a direita/esquerda (não preciso nem dizer que ele acerta sempre qdo é a esquerda e direita, né)
Estava super divertida essa parte, até que ele descobriu as "placas azuis cheia de letras" = nome das ruas!
Então, agora ele quer saber o nome de todas as ruas que estamos passando e quando não entende o significado fica perguntando, ex:
Mãe, que rua é aquela?
Rua Campina da Taborda.
O que é isso?
(Difícil, hein!!! E não responde pra vc ver como ele fica bravo! Dai entra em cena toda a minha criatividade!)
Campina é a mulher do Campo e taborda é tipo uma caverna, então deve ser que aqui que há muito tempo atrás era a casa da Dna Campina!!!
Ele se mata e rir e aceita, mas ele sabe que é brincadeira e que eu nem imagino que significa!!!
E para botar todas as novidades em dia, ontem a noite tivemos um dialogo incrível... Já estava para terminar o último desenho do Discovery Kids que ele pode assistir, o Pocoyo. Eu estava mega cansada, já era por volta das 23h.
Tommy, já acabou o Pocoyo? Vamos deitar!
Não acabou ainda, mãe!
...
Tommy, já acabou o Pocoyo? Vamos deitar!
Não acabou ainda, mãe!
...
Tommy, já acabou o Pocoyo? Vamos deitar!
Não acabou ainda, mãe!
...
Tommy, já acabou o Pocoyo? Vamos deitar!
Mãe?! Porque vc está tão ansiosa? Vem aqui curtir Pocoyo comigo!!!
Só rindo mesmo...
Mãe do menino cheio de novidades...
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Meu fotografo favorito!!
Vale muito a pena um passeio diferente, cultural e educativo pra variar!!!
Acabou sim, o Timão ganhou, nos pênaltis, no último jogador (assumo que ele chegou a falar os nomes dos jogadores, mas claro que eu não me lembro mais, rsss).
Ah! Eu já sabia que ele ia ganhar!!!
Mãe do fotografo Tommy
sábado, 16 de abril de 2011
Meu filho cresceu...
Não é mais aquele bebezinho ou bebezão, que dependia de mim p (quase) tudo.
Comer, beber, vestir (não só p comprar as roupas, mas tbm p colocar as roupas nele), dormir, passear, viajar... Para absolutamente tudo.
Já faz alguns meses que venho percebendo todo esse crescimento, mas é muito difícil admitir essa realidade (ridículo, não?!)
Tudo mudou: a aparência dele não é mais de bebe, já está com cara de moleque grande. (ele já está com 1,00) Os assuntos são outros, as falas são outras. Ele quase não me pergunta mais, ele me conta e me ensina muitas coisas (e qdo pergunta são p saber umas coisas cabreras: "Mãe: porque o tatu-bola vira uma bola? É pra se defender?...). Conversas e brincadeiras agora são totalmente diferentes.
Às vezes, pego ele me pedido p ajudá-lo a escrever o nome das pessoas (nossa, ele já está escrevendo). Ou ele quer fazer continhas, pois já sabe os números de 1 a 10 (escrever, pq contar JÁ vai até 20!!).
A nova brincadeira favorita dele é jogar videogame! No PS2 a preferência é jogo Sonic (lembra? Eu jogava esse jogo), de luta (Super Hero, Batman, Star Wars), no WII é ping-pong, basquete, baseball, bike e boliche.
Qdo ele ganha um jogo ou partida, ouço ele dizendo: “quem é o bom?! Isso aí: o papai aqui!!”. Me acabo de rir, de longe, porque não posso rir perto dele p não deixá-lo furioso (reação própria dos homens, não?).
Esses dias ele veio me dizer que ele é fera no Boliche, que iria me ensinar como jogar! Vê se pode... rssss. Fica dizendo: “vou te dar uma dica... presta atenção, porque essa é das boas!! Vc se concentra, mira bem no meio e joga com toda a sua força. Não sei se vc conseguir, porque eu sou mais forte que vc”.
Outra brincadeira que ele adora agora é fazer obra de arte. Isso: obra de arte! Ele vem e me fala:
Mãe, pega meu material p fazer obra de arte!
Os materiais são: tinta, pincel, tesoura, fita adesiva (ele fala fita adesiva msm e me corrige se eu falo Durex), cola, papel colorido, potes de danoninho vazios... E mais um monte coisas que ele transforma em obra de arte! E como ele msm diz: “Fica tudo lindo porque faço do meu jeitinho!”.
Esses dias ele vira p mim e fala: “mãe, vai um pouco p à direita...”
Eu me mexi... E ele retrucou: “Para esquerda não mãe... pra D I R E I T A!!”
Até o Tommy descobriu um dos meus grandes segredos: eu não sei o que é direita e esquerda!! Não sei msm!! E até então, eu podia me mexer p qq lado que ele nem iria notar... Mas agora: ele é um menino grande! Que além de saber (muito bem) esquerda e direita, ainda me corrige!!!!!!!
Ontem a noite foi o ápice: ele dormiu na cama dele... E o melhor: ele que quis!!!
Fiquei com um misto de sentimentos:
Primeiro: eufórica, pq ele msm pediu para dormir na cama dele e qdo eu vi já tava lá! Capotado...
Segundo: medo de ele ficar com medo! E se ele acordasse a noite morrendo de medo! Já aconteceu isso: da outra vez que eu decidi que ele iria dormir na cama dele, ele acordou de madrugada, aos gritos – Mãe, to te procurando... cadê vc!!!
(Ele ficou um tempão acordando a noite me procurando e até hoje ele me pergunta se eu vou proteger ele a noite...)
E por último: uma sensação de vazio... A minha cama gigante sem ele!!
Mas o tempo todo, fiquei muitíssimo feliz! Dormimos bem...
Qdo foi de madrugada acordei de supetão com ele gritando:
Mãe?!?!?
Oi meu amor...
Eu to dormindo na minha cama?!?!
Tá sim meu amor!
Legal, né...
É... Mas agora eu já posso ir p sua cama?!
Pode meu amor!
Ele veio todo feliz... E eu tbm! Afinal, ele “ainda precisa pouquinho de mim”.
De manhã, qdo acordamos, fiz a maior festa pq ele tinha dormido na cama dele. E ele ficou mega feliz tbm! Pediu p ligar pro pai p contar, depois contou p madrinha...
Vamos ver hoje como ele se comporta... E eu tbm né!
Pq a tentação de fazê-lo dormir comigo ainda é bem... Forte!
Huahuahauhauhauahauhauhaaaaa
Mãe do menino grande
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A terrível sensação de traição...
Quando o Lucca entrou em casa, passou direto por mim e já entrou em casa gritando:
Cadê Tommy? Quero Tommy!!
E pra explicar p ele que o Tommy não estava que foi dormir na casa do papai dele?!
Ele ficou triste e começou a chamar o Tommy pela casa, depois de um tempo foi brincar.
No dia seguinte, quando o Tommy entrou em casa, ainda meio sonolento, ele vira e afirma:
O Lucca veio aqui mamãe?!
Eu ingênua respondi: ele veio ontem à noite! Perguntou por você e ficou triste quando viu que vc não estava.
Automaticamente ele começou a chorar:
Eu não acredito! Eu queria tanto ver o Lucca... Brincar com ele!! Ele não podia ter vindo aqui sem eu ta aqui...
Chorava de soluçar! Inconformado...
Eu nunca mais vou dormir na casa do meu pai! Queria ver o meu primo!! Tô com saudade dele!
No começo achei que fosse ciúme, mas pela reação de tristeza e desconsolo (existe essa palavra?!) percebi que era mais... Ele estava se sentindo traido!
Comecei a conversar com ele, com um baita peso na consciência. Eu sou TOTALMENTE contra mentiras, não minto nunca, principalmente para o Tommy. Mas vendo a tristeza dele (sim, ele ficou muito triste), cheguei a pensar que teria sido melhor não ter falado nada...
Coloquei-o no banho e fiquei conversando com ele, mas sem nenhum sucesso!!!
Daí tive a idéia de ligar pro meu irmão e ele concordou:
Liga pro tio e pede p ele NUNCA mais trazer o Lucca aqui se eu não tiver...
Liguei, falei com tio e durante todo o tempo da ligação ele ficava falando no fundo:
O tio falou “combinado”? Assim ele teria certeza de que o tio iria cumprir o combinado!
Acalmou, mas ainda ficou com aquela carinha de: fui traído! Ele ficou deitado no sofá, já pronto para ir pra escola, desolado...
Depois de um tempo, fui lá perguntar se ele queria que eu o levasse na casa do primo a noite:
Não mamãe! Eu queria brincar aqui com ele... Traz ele aqui hoje? Liga pro tio?! (e voltou a chorar)
Torna eu ligar pro tio, p combinar da noite...
Tudo isso me fez lembrar uma história minha de infância: quando minha avó materna era viva, nós sempre passávamos os Natais no sítio, com toda a família. Era a festa da primaiada!!
Mas o dia 25 de dezembro era certo eu, pai mãe e irmãos irmos almoçar na casa da minha avó paterna almoçar. Ir almoçar lá era legal, mas era (tbm) sempre um dia a menos no sítio.
Neste ano em questão, qdo voltamos da casa da Vó Cida, toda a primaiada estava feliz, dizendo eles foram ao Circo que estava montado na cidade do sítio.
Fiquei arrasada! Que traição... Porque eles não esperaram minha irmã e eu?! Pq não fomos todos juntos no dia seguinte? Eles não podiam ter feito isso com a gente!
Até hoje não sei se de fato eles foram ou não, se só brincaram conosco, mas o que ficou na minha lembrança foi essa sensação de traição.
Acho que essa foi a mesma sensação do Tommy...
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Noite de folga (?/!)
Ontem o Tommy foi dormir na casa do papai. Ele ficou tão feliz (normal... ele sempre fica)! E eu também (opa...)!!
Há pelo menos um ano ele começou a ir dormir na casa do papai. Na primeira vez ele pediu p voltar p casa a 1h da manhã, nas próximas ele já ficou melhor, até chegar a pedir p ir dormir lá espontaneamente.
Já eu!... Desde a primeira vez eu fiquei mal, mas super feliz qdo ele pediu p voltar p casa... Nunca curti essa história dele dormir longe de mim, sou aquele tipo de mãe que quer o filhote SEMPRE debaixo da asa. Arrumava várias desculpas p não deixar, boicote msm, rsss.
Mas eu tive que concordar que não é justo com eles privá-los deste momento tão gostoso que é dormir juntos. Ainda mais vendo a felicidade dos dois depois destes momentos.
Aos poucos eu fui me acostumando, ao ponto de me sentir bem ontem!
Cheguei em casa no silêncio (algo raro), tomei um super banho de porta fechado (um luxo), deitei esparramada na cama (inédito) e assisti a novela das 9h (improvável, pq todas as TVs de casa já ligam no Discovery Kids)... Inteirinha!!! E ainda consegui emendar com o BBB...
Fora a noite inteira de sono!! Sem levantar p ir ao banheiro ou se já fez xixi na cama, para ver se está muito quente ou muito frio...
Acordei mais disposta até! E quando ele chegou foi aquela festa, aquele abraço gostoso, cheio de carinho.
No final das contas, tô até gostando dessa folguinha no meio da semana... Um dia pra eu ficar de bobeira!!
:D
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Uma semana fora de casa...
Comecei um mês antes a prepará-lo para ficarmos esta longa semana longe.
Sempre que falava, percebia que ele meio que ignorava ou não queria ouvir, assimilar, sei lá o que passava na cabecinha dele.
Na semana anterior a viagem, já tive que chegar tarde vários dias, por conta do evento e ele já sentiu.
No dia da viagem, tive que sair bem cedo por causa de uma reunião, não deu nem para me despedir, porque ele ainda estava dormindo... Já fui viajar triste.
Cada dia era pior que o outro... Ainda mais que no Hotel, onde estava acontecendo o evento, estava lotado de famílias com crianças, brincando, correndo, nadando, chorando, rindo... me cortava o coração ver aquelas crianças se divertindo, eu lá trabalhando e o Tommy em casa.
Era uma sensação tão ruim... estranho né!
Liguei várias vezes durante a semana, em vários momentos diferentes do dia e tinha hora que era pior, porque ele me atendia com a vozinha embargada, que parecia que tava segurando o choro (e eu do outro lado tbm, me segurando).
Ele começava bem, me contando as novidades, as coisas que aconteceram, mas no meio do caminho ele ia perdendo o entusiasmo, a voz ia ficando fraquinha até que vinha a pergunta trágica:
Mamãe, vc vai chegar rapidinho?
Pronto! Era só ouvir isso que já cortava o meu coração... que vontade louca de sair correndo, pegá-lo no colo, abraçá-lo e dizer: pronto meu amor, passou! Já estou aqui...
Cada dia tentei deixar alguma coisa legal p ele fazer:
No primeiro sábado ele passou o dia com a vovó Lú e a Titia Jéssica. Domingo, ele foi com a Cá, a Laurinha, a Andrea e o Heitor no show do Patati Patata.
Durante a semana, tentativas de ele dormir na casa da Laurinha, mas na hora H ele pediu p voltar para a casa da vovó Sueli e no dia de dormir na casa da vovó Lú, ele não quis nem sair de casa...
A véspera da minha volta foi o pior dia... A noite da quarta-feira quando eu liguei, minha mãe disse que ele havia dito de manhã que ele nem lembrava mais como eu era...
Nossaaaaa! “Meu mundo caiu...”
Fiquei numa tristeza... calada, afinal não podia deixar a peteca cair!
Na quinta, todas as vezes que eu ligava já falava toda feliz: amanhã eu já estarei ai com vc!! A minha mãe disse que ele passou o dia perguntando como fazer p chegar "amanhã"!
A sexta-feira pareceu demorar uma eternidade! Trânsito p ir pro aeroporto, avião atrasado, São Paulo que não chegava nunca!! Parecia que tudo ia dar errado.
Antes de embarcar liguei p minha mãe e ela disse que ele não queria colocar o pijama, porque naquele dia ele iria dormir em casa!
Cheguei mega tarde, mais tarde ainda por conta do atraso. Era 1h30 da manhã e ele estava dormindo com roupa normal, porque ele estava me esperando.
Cheguei bem pertinho dele e comecei a dar um monte de beijinhos... aos poucos ele foi acordando, quer dizer, tentando acordar, mas parecia que as pálpebras dele pesavam umas duas toneladas.
Peguei-o no colo, dormindo e fui indo pra casa. No caminho fui tentando acordar ele, mas sem condições.
Só quando coloquei-o na cama que ele realmente acordou. Abriu o sorriso mais lindo do mundo, chegou respirar fundo como quem pensa: até que enfim, vc voltou!
Me abraçou e ficamos lá um tempão... sem falar nada, sem se mexer... nem sei por quanto tempo.
Como já era meu aniversário, falei p ele me dar um beijo de parabéns (o mais delicioso do mundo).
Levei-o ao banheiro e qdo olhei ele estava parado na porta, me olhando, com aquela cara de sono máster, mas com um sorriso apaixonado (e apaixonante) no rosto.
Deitamos e dormimos a noite inteira abraçados, ignorando completamente aquele calor horroroso que fazia.
Mas, no final de tudo, fiquei muito orgulhosa do meu menino, porque eu sei que foi muito difícil para ele (minha mãe chegou a me falar depois, que algumas vezes achou que ele iria ter até febre de saudade) e apesar de tudo eu senti todo o esforço dele para ficar bem, firme e forte!
Meu menino tá crescendo...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Não, de novo não!!
Além de estar passando mal de sono eu estou enlouquecendo tentando descobrir onde foi que eu errei!
Sim, porque deve ter tido o primeiro dia em que ela pediu o mamá e eu dei. Mas não me lembro quando e como isso aconteceu.
E aí eu fico pensando como chegou a esse ponto.
Onde eu estava quando isso aconteceu?
E agora eu tenho que correr atrás do preju.
Porque do jeito que está, não vai dar certo.
Eu não sou daquelas que deita e dorme rapidinho. Conclussão: passo quase a madruga inteira rolando na cama.
Quando a gente acha que está tudo sob controle, surpresas aparecem!
Pois é....#vidademae.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Minha amada filha,
Já estamos habituadas a esse caminho, às cantorias e dancinhas, ao tchau para qualquer ônibus, caminhão ou moto que passa por nós...afinal, fazemos esse mesmo percurso desde os seus quatro meses de vida.
Você era um nada de gente.
Naquela época, tão novinha não entendia nada, não reconhecia a escola quando eu estacionava o carro, acho que nem percebia que eu me afastava, não fazia festa quando via seus amiguinhos e nem para as tias que cuidam de você. Naquela época eu não sentia muitas saudades suas também. Talvez por isso tenha sido mais fácil deixar meu bebezinho, tão pequeno e indefeso, o dia todo aos cuidados de outras pessoas.
Nosso começo foi bem turbulento. Muitas vezes eu me culpei (e às vezes ainda me culpo, coisas de mãe) por não ter te dado colo, amor e atenção quando o que você mais precisava era de uma mãe. Muitas vezes mesmo sem você entender te pedi perdão por qualquer mal ou trauma que eu possa ter te causado (já conversamos que a terapia é por minha conta). Quanto medo eu tinha de que a minha doença tivesse te prejudicado de alguma maneira e o quanto eu rezei e pedi com força para que você saísse ilesa daquela confusão toda. Só nós sabemos pelo que passamos.
E aí você cresceu. Virou uma menininha linda. Muito independente e determinada.
Hoje foi seu primeiro dia na sala de aula. E a sua firmeza e segurança ao entrar na escola, passando reto pela porta do berçário como se ela nem existisse, sem nem olhar para trás, me fizeram ter a certeza de que por mais que eu tenha sido ausente no seu começo de vida você está se saindo muito bem. E o meu coração se encheu de orgulho, felicidade e amor por você.
O que eu mais quero, Maricota, é que você seja plena e feliz. Que tenha segurança para experimentar, para passar pelas etapas da sua vida, aproveitando o melhor de cada uma delas.
Que as suas pernocas te levem longe, filha.
A minha maior felicidade é te ver crescer, se tornar uma pessoa inteira, certa do que quer. E você, do alto dos seus 1 ano e 7 meses, já sabe o que quer.
Eu não vou mais a lugar algum. Meu lugar é na Terra e não em Marte.
Vou ter os braços abertos e meu colo sempre, sempre disponível para você.
Sua mãe.
Mãe de Menina
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Regras da Vida
Quando a Maria Beatriz nasceu eu não via hora de voltar à ativa. Eu achava que essa seria a salvação dos meus problemas. Engano meu.
Ok, a depressão pós parto contribuiu bastante para esse comportamento. Naquela época, tudo que me tirasse de casa e de perto da minha filha eu abraçava, sem pensar.
Hoje é diferente. Porque estou diferente.
Saí do meu emprego no meio de janeiro, depois de um mês de férias. Férias da vida corporativa. Um mês trabalhando apenas como mãe. E tenho que dizer que é o melhor emprego do mundo.
A Beatriz já está maiorzinha, mais independente, mas ainda sim me solicita bastante, claro.
E desde que estou em casa tenho pensado muito nisso (sem culpa! que progresso!): se com 1 ano e meio ela precisa ainda tanto de mim, imagina como era antes dela completar o primeiro ano de vida.
Sinceramente não me lembro muito dessa época, mas suponho que era muito, muito mesmo.
E tenho que admitir que a conclusão que tiro disso é que se as minhas condições emocionais fossem outras eu teria ficado em casa sim, com o maior prazer do mundo. E que agora eu entendo as minhas amigas que pararam de trabalhar quando se tornaram mãe.
Sem preconceito. A gente não emburrece quando fica em casa cuidando do filho. O que eu aprendo como mãe da Maria Beatriz curso nenhum, nem trabalho nenhum vai me ensinar. Ficar com ela para mim e um intensivão de jogo de cintura, paciência, argumentação e persuasão, aulas de canto e dança, persistência, autoconhecimento, improvisação, criatividade e resistência física entre outros.
Nossa convivência não tem substituição a altura. E chegar ao final do dia e não estar cansada e nem estressada faz com que eu aproveite muito mais os abraços e beijos que ela me dá.
Não, não estou querendo dizer com isso que eu não vou voltar a trabalhar.
Eu gosto de trabalhar, sempre gostei, faz parte de quem eu sou.
E só que hoje eu enxergo tudo de maneira diferente. Entendo que a nossa vida é feita de fases. Tudo tem sua hora.
Minha amiga Ju Matheus disse uma vez que filhos são o "melhor projeto de nossas vidas".
São mesmo. E todo bom profissional sabe que um projeto para dar certo precisa de total dedicação do autor/criador no início de sua existência.
Mãe de Menina
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Dizer não cansa demais.
E ao final do dia é só esticar o corpo na cama, colocar os pés para cima, ter uma boa noite de sono (ou não) e tudo resolvido.
E aí eu me dei conta de que o cansaço é mental. E tem dias que estou realmente exausta.
Maria Beatriz sempre foi obediente, mas de uns tempos para cá ela está terrível. Me testa a todo momento e vai até o fim. Eu tenho que repetir não pode inúmeras vezes, ou inventar algo para distraí-la, ou dar bronca, ou deixar de castigo, ou tirar o brinquedo, ou mudá-la de ambiente.
É muito, muito, muuuito desgastante e beeeem solitário.
E apesar de muito necessário, eu me canso de dizer tanto não.
A Beatriz está mimada. No começo das férias o Giovane e eu conversamos sobre isso e eu fiquei até de conversar na escola. Ela tem tido verdadeiros ataques.
Primeira filha, neta, sobrinha, prima e blá blá blá. E ainda xodozinho do berçário! Ela acha que pode tudo e se acha dona do mundo!! E vou te dizer, não tem como ser diferente. Nós, pais, controlamos o quanto dá, mas às vezes fica difícil.
Todo mundo sempre pronto para rolar no chão, para deixar ela fazer o que quiser, para achar tudo fofinho....ela deita e rola!
Eu entendo o outro lado, de querer agradar sempre, aproveitar ao máximo, curtir cada fase. Eu sei melhor do que ninguém o quanto ela é gostosa. Mas confesso que essas influências externas não facilitam em nada a minha vida de mãe. E sim, sei que tenho que aprender a conviver com elas.
Eu sempre achei, e ainda acho, que criança tem que aprender desde bebezinho a ouvir não e a entender que existem momentos e momentos, para tudo. Tem que saber que nem sempre a titia vai estar afim de brincar e às vezes vai preferir assistir a novela. Ou que o vovô não perde o jogo de futebol por nada, muito menos para assistir a Galinha Pintadinha pela vigésima vez...e por aí vai.
Eu mesma digo não para ela. Porque eu tenho as minhas coisas para fazer, meus momentos de ficar de pernas pro ar. Sou mãe mas sou filha de deus! Nem sempre eu estou com vontade de brincar de massinha sentada no chão. E não sou menos mãe por causa disso. Nossos momentos juntas são incríveis e muito divertidos.
Mas acho que a gente cria indivíduos que tem acima de tudo, que aprender a conviver consigo mesmo.
E mais: além de mim, que travo verdadeiras batalhas com ela e gasto muita energia com isso tudo, quem mais sofre é a própria Beatriz. Acho que quanto mais cedo a criança aprender a ter paciência, a saber que existem as vontades e as necessidades do outro, a ficar sozinha, a não ter tudo nas mão o e na hora que ela quer, melhor.
Eu sei que educar é um processo. Aprendizagem é um processo. Que os mimos fora de casa fazem parte. Que muitas mães já passaram e vão passar por esse momento. E que está só começando. Sei de tudo isso.
Mas acho importante levantar o assunto.
Porque quando a gente cresce e vira gente grande, o mundo lá fora não está à nossa disposição.
E os castigos podem ser bem mais dolorosos do que ficar sentada num canto pensando no que fez de errado.
Mãe de Menina
domingo, 23 de janeiro de 2011
O que é o tempo...
A festa de 4 anos dele foi incrível!! Mais uma vez toda pensada, planejada e feita por mim, lóooooogico com ajuda de muita gente boa né!!!
O melhor da festa que a gente faz, além do carinho absurdo, tem o orgulho de ver que ficou legal, que todo mundo gostou. Mas o principal é ver a carinha dele vendo as coisas... Achando cada detalhe incrível!
Depois Natal, viagem para POA, ano novo, férias, nascimento do meu sobrinho/afilhadinho, volta ao trabalho e o Tommy ainda em férias... Ufaaa... Muita coisa!
Fiz um apanhado de fotos, afinal uma imagem vale mais que mil palavras:
Esse fds fomos ao Verão Nick. Desde que ele tem 4 anos ele vai sempre, em pelo menos um das etapas!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O limite da vaidade
Maria Beatriz é muito vaidosa. Muito mesmo.
Outro dia eu estava na cozinha fazendo a lista de compras do Super e ela apareceu com 1 par de sapatos. Pediu para eu colocar nela. Coloquei e ela foi embora. Foi e voltou com outro par de sapatos me pedindo para trocar. Troquei. Ela foi embora e apareceu com o terceiro par de sapatos. E assim foi, até ela colocar todos os que ela tem. Minha filha adora sapatos.
Ultimamente, às vezes, ela tem saído de bolsa. Sim, de bolsa. Fomos outro dia ao shopping e andamos de mãos dadas, cada uma carregando a sua bolsa.
E óculos escuros. Estávamos minha mãe e eu andando pela rua do bairro e ela pegou o óculos da minha mãe e colocou nela. E assim ficou durante todo o passeio. Como se fosse gente grande.
Todos os dias de manhã enquanto eu me maquio Maria Beatriz brinca com as minhas coisas. Ela finge que passa batom, blush...
Quando eu estou fazendo as unhas ela brinca com os meus esmaltes, pede para abri-los. Eu não abro, mas mesmo assim ela finge que passa na unha dela. Ou então pega a lixa de unha, fica me observando de rabo de olho e tentando fazer igual. Como eu faço.
A Beatriz tem pulseiras. Sim. E antes de ter as dela, usava as minhas. Aliás, por esse motivo que ela agora tem as dela. E ela adora usá-las.
Em casa eu geralmente fico de faixa no cabelo. Para segurar essa franja maldita que eu resolvi cortar e que não cresce nunca. Dia desses ela subiu em mim, literalmente, tirou a minha faixa e colocou na cabeça dela. E ficou assim, andando e brincando pela casa.
Quando ela coloca um vestido fica toda exibida. Mostrando a roupa para quem quer que seja.
E agorinha, nesse momento, ela está de colar. Minha mãe estava usando e MB pediu para colocá-los. Está brincando de massinha, usando colar.
Eu acho bunitinho, charmoso...mas me preocupo um pouco. Ou bastante às vezes.
Já li várias reportagens a respeito de meninas que se maquiam, pintam as unhas e usam salto com 3, 4 anos.
Eu acho muito cedo. Outro dia vi uma delas toda produzida, brincando de boneca. As mães dizem que é difícil segurar. Que as amiguinhas influenciam demais. E que liberam somente maquiagem infantil. Ou salto somente em festas e aos finais de semana.
Eu até acredito que deva ser uma verdadeira guerra. Mas quem manda afinal? Quem tem quem que obedecer quem nessa relação?
Ok, OK. Eu tenho espelho em casa sim. Sei que os pequenos incentivos que ela recebe já contribuem para um futuro, digamos, bem feminino. Mas acho que vaidade tem que ter limite. Em todas as idades.
E não quero ver a minha filha de transformando em um mini-adulto.
Puxa vida, ela vai ter a vida inteira para se produzir, se enfeitar. Ás vezes até por obrigação. Me lembro quando eu trabalhava no aeroporto e tinha que me maquiar e arrumar o cabelo todos os dias. Fora o salto alto! Era uma tortura!
O que criança tem de mais lindo é que é pura, não precisa de ferramentas para conquistar, é assim e pronto. Sem make.
Estava conversando com a Vera que trabalha lá em casa outro dia, ela tem um menina de 3 anos que às vezes passa batom.
Eu perguntei se ela não era nova demais para isso e ela me respondeu: nos dias de hoje, a gente tem que aprender a ceder um pouco.
Fiquei com isso na cabeça. Será que tem? Não tenho total certeza sobre isso ainda.
Não sou muito de ceder (Giovane pode confirmar isso).
E eu conheço a minha filha. Ela é dura na queda.
Vai ser uma batalha.
Dores e delícias de ser Mãe de Menina
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Utilidade pública: dicas para um pós parto mais feliz!
E daí achei dicas para um melhor pós parto para quem teve bebê, tanto de cesárea como parto normal.
Resolvi ver se eu tinha passado no teste.
O texto é longo, mas instrutivo.
Vamos ver...
PS - Casa Moara merece um post exclusivo. Tenho consulta dia 9 de fevereiro lá e depois conto como foi. Indicação da minha amiga Fê Miura. Acho que eu vou adorar!
Cesariana – Dicas para recuperação no pós-parto
O parto através de cesariana é uma cirurgia abdominal de grande porte. As novas mamães precisam e merecem ter um apoio a mais durante esse período especial de pós parto e recuperação. Cada mulher que passa por uma cesariana, planejada ou não, reage à cirurgia de uma forma diferente.
Algumas mulheres se recuperam fisicamente com muita rapidez, outras relatam que a recuperação levou semanas e até meses. Evite colocar limites de tempo. Emocionalmente, os sentimentos das mulheres em relação à cesárea variam em amplitude, desde aceitação completa, até decepção ou profunda tristeza. Algumas mulheres necessitam do suporte emocional tanto quanto do suporte físico para uma recuperação saudável.
Cada mulher se recupera e assume seu novo papel de maternidade em seu próprio ritmo. Com o tempo, você retomará seu nível de energia e sensação de bem-estar.
Veja abaixo algumas dicas para aliviar a dor e ajudar na recuperação física.
No hospital:
• Solicite assistência física, e mantenha o botão para chamar as enfermeiras em fácil alcance.
Não fiz.
• Tome medicação para dor o quanto for necessário para o seu conforto. Tente evitar medicações para dor que contenham morfina, pois estas causam constipação, tornando difícil evacuar depois da cirurgia.
Sim! Medicação sem morfina.
• Se possível, consiga um quarto privativo para que alguém da família possa ficar com você. Feito. Meu maridão dormiu comigo todos os dias. Mas dormiu meeesmo! Me lembro de uma noite em que eu queria desligar a TV porque estava passando filme de terror e eu estava com medo. Quem disse que ele acordava??? hahaha
• Use travesseiros para apoiar seu abdome quando virar-se, sentar-se, tossir, e principalmente quando amamentar o bebê.
Não fiz isso, ninguém me contou. E doía muuito.
• Descanse tanto quanto possível e limite as visitas. Se possível, durma sempre que o seu bebê dormir.
Há! Pegadinha!!
• Balance-se numa cadeira de balanço assim que possível depois da cirurgia – para acelerar a recuperação e reduzir os gases.
Guardaram segredo também.
• Faça pequenas caminhadas.
Done!
• Coma alimentos nutritivos e beba muito líquido. Evite bebidas geladas e gasosas.
Me alimentaram muito bem no hospital. Vida de rainha!
• A cirurgia irá deixar seu trato digestivo lento. Para ajudar na constipação, tente um composto a base de fibras, nunca um laxante.
Não tive maiores problemas nessa área. hehe
• Cada vez que se colocar de pé depois da cirurgia, alongue-se para descomprimir os músculos estomacais e reduzir as aderências.
Mas nem a pau!! E a dor??? Faz o que???
Em casa:
• Tenha vários locais organizados para a troca de fraldas assim poderá trocar seu bebê mais facilmente.
Humm....
• Deixe outras pessoas fazerem os serviços domésticos como cozinhar, limpar e lavar roupas. Minha mãezinha se encarregou disso. Mesmo porque quando voltei da maternidade tinha uma carta de demissão da minha faxineira, endereçada ao Giovane. hahah
• Examine a incisão diariamente, ou peça para alguém fazê-lo, atentando para vermelhidão local, que pode ser sinal de infecção.
Não consegui...mal encaro meu corte até hoje.
• Tenha uma lista das coisas a serem feitas, assim quando as pessoas perguntarem, você pode se lembrar do que precisa ser feito.
Eu não sabia nada de nada. Estava em Marte. Feia a coisa.
• Cuide somente de você mesma e de seu bebê.
Eu e a torcida de Flamengo cuidamos da Maria Beatriz.
• Lembre-se de não levantar nada mais pesado do que seu bebê.
Feito!
• Fique de roupas de dormir, assim as pessoas se lembrarão que você está se recuperando de uma cirurgia.
Pijama o dia todo!! Não precisava nem pedir!
• Por outro lado, algumas vezes tomar banho, colocar uma bela roupa e se arruma pode fazer maravilhas psicologicamente.
Vamos pular o assunto do banho. (sem julgamentos, eu tive depressão pós parto!)
• Mesmo no hospital, vestir suas próprias roupas pode ajudar.
Fiz isso!! Presente da tia Maria Celia.
• Mantenha o bebê perto de você durante a noite assim não precisará levantar-se.
Maria Beatriz dormiu 20 dias do meu lado. Ajuda bastante mesmo. Ainda mais se for inverno.
• Tenha uma cesta que você pode carregar facilmente com lanchinhos nutritivos, kit para unhas, loção hidratante, um livro e outras pequenas coisas necessárias.
Oi??? Não entendi.
• Coma bem e beba água abundantemente. Tenha uma jarra de água ou suco perto de você.
A parte da comida foi mais ou menos. Não sei como eu voltei ao meu peso em 2 meses. Tenho vergonha de lembrar o que eu comia e a quantidade. Não tinha hora. Uma draga!
• Se você tem outros filhos, peça assistência de familiares e amigos para cuidar deles.
Não foi meu caso.
• Aumente as atividades gradualmente.
Mesmo porque, a vida continua...
Para estimular a recuperação emocional:
• Mantenha seu bebê próximo de você tanto quanto possível e esforce-se para conhecer seu novo bebê.
Culpa. Culpa. Culpa!
• Amamente seu bebê para estimular os laços afetivos e liberar hormônios maternais benéficos. Amamentei, muito contra vontade. Então acredito que não contribuiu muito para estimular os tais laços afetivos.
• Compartilhe seus sentimentos com outras pessoas e fale sobre sua recuperação tanto quanto sentir necessário.
Sem comentários.
• É normal experimentar uma grande gama de emoções incluindo alívio, alegria, tristeza, raiva e sentimentos de perda ou fracasso.
Sem comentários.
• Escreva a história do nascimento do seu bebê.
Meu blog!!
• Escreva cartas para o hospital e seu médico, explicando o que você gostou e não gostou no seu parto – você pode enviá-las ou não, mas pode ser muito útil colocar seus pensamentos em ordem no papel.
Será?
• Busque ajuda de fontes disponíveis tais como grupos de apoio à amamentação, a pais e a mulheres que passaram por situações semelhantes.
Voltei para a terapia. Vale, né?
• Leia livros sobre parto natural, parto cirúrgico e parto vaginal depois de cesárea (“VBAC ” é a sigla em inglês). Há muitas razões pelas quais um parto pode ter terminado em uma cesárea. Se está planejando ter mais filhos, é importante saber que é muito provável que você possa ter um parto normal da próxima vez e que isso é muito melhor para você e para o bebê.
Minha fase atual.
• Quando estiver pronta para informar-se sobre “VBAC”, alguns grupos podem ajudá-la a encontrar a informação e o apoio que precisa.
Pronta para outro filho? Muita calma dessa hora!
Mãe de Menina